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Artista chinês organiza coleta para conseguir peças de Lego

O polivalente artista chinês é muito crítico ao governo de Pequim, mas as tensões parecem ter diminuído nos últimos tempos

Ai Weiwei: jogo infantil foi envolvido em uma controvérsia nas redes sociais quando Ai denunciou que o Lego se negou a enviar um pedido porque a empresa "não pode aprovar a utilização de (suas peças) para fins políticos" (Peter Parks/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 26 de outubro de 2015 às 09h06.

O artista dissidente chinês Ai Weiwei vai instalar pontos de doação de peças de Lego, anunciou nesta segunda-feira, depois de acusar a empresa dinamarquesa de se negar a conceder a ele um pedido devido a suas motivações políticas.

O jogo infantil foi envolvido em uma controvérsia nas redes sociais quando Ai denunciou que o Lego se negou a enviar um pedido porque a empresa "não pode aprovar a utilização de (suas peças) para fins políticos".

"O estúdio Ai Weiwei anunciará (...) pontos de coleta em diferentes cidades" para conseguir as peças, anunciou nesta segunda-feira uma publicação na conta do Instagram do pintor, escultor e artista iconoclasta.

O polivalente artista chinês é muito crítico ao governo de Pequim, mas as tensões parecem ter diminuído nos últimos tempos.

Ai já havia utilizado este jogo para construir retratos de ativistas políticos de todo o mundo para uma exposição na prisão de Alcatraz, nos Estados Unidos, no ano passado, e pretendia criar uma obra similar para uma mostra na Austrália.

"Ai Weiwei decidiu fazer uma nova obra para defender a liberdade de expressão e a 'arte política'", acrescentou em sua conta do Instagram.

Vários seguidores expressaram on-line sua disposição a dar suas peças de Lego.

Ai também lembrou que a companhia britânica Merlin Entertainments, dona e gestora dos parques temáticos Legoland, havia anunciado seu desejo de construir uma sede em Xangai na semana passada, por ocasião da visita oficial do presidente chinês, Xi Jinping, ao Reino Unido.

A casa matriz da Lego, Kirkbi, possui uma participação de 30% da Merlin.

A companhia dinamarquesa declarou ao jornal britânico The Guardian: "Ao ser uma empresa dedicada a fornecer grandes experiências lúdicas e criativas às crianças, rejeitamos - globalmente - nos comprometermos ou apoiar de maneira ativa a utilização de peças de Lego em projetos ou contextos políticos. Este princípio não é novo".

A AFP não conseguiu contactar o escritório do Lego na China.

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O artista dissidente chinês Ai Weiwei vai instalar pontos de doação de peças de Lego, anunciou nesta segunda-feira, depois de acusar a empresa dinamarquesa de se negar a conceder a ele um pedido devido a suas motivações políticas.

O jogo infantil foi envolvido em uma controvérsia nas redes sociais quando Ai denunciou que o Lego se negou a enviar um pedido porque a empresa "não pode aprovar a utilização de (suas peças) para fins políticos".

"O estúdio Ai Weiwei anunciará (...) pontos de coleta em diferentes cidades" para conseguir as peças, anunciou nesta segunda-feira uma publicação na conta do Instagram do pintor, escultor e artista iconoclasta.

O polivalente artista chinês é muito crítico ao governo de Pequim, mas as tensões parecem ter diminuído nos últimos tempos.

Ai já havia utilizado este jogo para construir retratos de ativistas políticos de todo o mundo para uma exposição na prisão de Alcatraz, nos Estados Unidos, no ano passado, e pretendia criar uma obra similar para uma mostra na Austrália.

"Ai Weiwei decidiu fazer uma nova obra para defender a liberdade de expressão e a 'arte política'", acrescentou em sua conta do Instagram.

Vários seguidores expressaram on-line sua disposição a dar suas peças de Lego.

Ai também lembrou que a companhia britânica Merlin Entertainments, dona e gestora dos parques temáticos Legoland, havia anunciado seu desejo de construir uma sede em Xangai na semana passada, por ocasião da visita oficial do presidente chinês, Xi Jinping, ao Reino Unido.

A casa matriz da Lego, Kirkbi, possui uma participação de 30% da Merlin.

A companhia dinamarquesa declarou ao jornal britânico The Guardian: "Ao ser uma empresa dedicada a fornecer grandes experiências lúdicas e criativas às crianças, rejeitamos - globalmente - nos comprometermos ou apoiar de maneira ativa a utilização de peças de Lego em projetos ou contextos políticos. Este princípio não é novo".

A AFP não conseguiu contactar o escritório do Lego na China.

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