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Apps para buscar parceiro elevam risco de DST, diz estudo

Na revista Sexually Transmitted Infections, os autores relatam que usuários desses apps estavam mais propensos a serem diagnosticados com gonorreia e clamídia

Os usuários de aplicativos eram 25% mais propensos a obter um resultado positivo para gonorreia do que os homens que conheciam outros homens pessoalmente (Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 21 de junho de 2014 às 16h24.

NOVA YORK - Os homens gays e bissexuais que usam aplicativos de celular para encontrar parceiros enfrentam maior risco de adquirir doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), sugere um novo estudo.

Na revista Sexually Transmitted Infections, os autores relatam que os usuários desses aplicativos estavam mais propensos a serem diagnosticados com gonorreia e clamídia do que aqueles que usavam outras formas para encontrar um parceiro. "Queremos que os riscos e benefícios de qualquer nova tecnologia sejam conhecidos", disse o autor Matthew Beymer, epidemiologista do Centro LGBT de Los Angeles. "Queremos que os homens gays e bissexuais se amem com segurança e cuidado", acrescentou.

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Com sua equipe, ele publicou que aplicativos como o Grindr e Scruff são cada vez mais populares entre a comunidade gay e bissexual desde 2009. Esses aplicativos utilizam o GPS dos celulares para encontrar outros usuários próximos. Existem produtos semelhantes para a população heterossexual e lésbica.

Os autores compararam as taxas de DSTs entre homens que utilizavam diferentes tipos de redes sociais, como aplicativos, além de sites online e encontros presenciais. Eles reuniram dados de 7.184 homens tratados na clínica entre agosto de 2011 e janeiro de 2013.

Os usuários de aplicativos eram 25 por cento mais propensos a obter um resultado positivo para gonorreia do que os homens que conheciam outros homens pessoalmente. Eles também tinham 37 por cento mais probabilidade de serem diagnosticados com infecção por clamídia que os que conheciam seus parceiros sexuais em encontros presenciais. Não houve diferença entre os grupos para o risco de receber um diagnóstico positivo de HIV e sífilis. Para Beymer, isso pode ter acontecido porque durante o estudo não houve uma quantidade suficiente desses diagnósticos para permitir uma associação com os aplicativos de celular. (Por Andrew M. Seaman)

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