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Adolescente se torna mulher mais jovem a fazer voo solo ao redor do mundo

Zara Rutherford, de 19 anos, pousou de volta no aeroporto Kortrijk-Wevelgem, na Bélgica, depois de voar 51 mil quilômetros passando sobre 52 países desde sua partida

Zara Rutherford aterrissa na Bélgica após voo solo de volta ao mundo. (Pascal Rossignol/Reuters)

Zara Rutherford aterrissa na Bélgica após voo solo de volta ao mundo. (Pascal Rossignol/Reuters)

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Reuters

Publicado em 20 de janeiro de 2022 às 14h52.

Uma adolescente belga-britânica se tornou a mulher mais jovem a voar sozinha ao redor do mundo nesta quinta-feira e a primeira pessoa a fazê-lo em um avião ultraleve após uma odisseia de cinco meses nos cinco continentes.

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Zara Rutherford, de 19 anos, pousou de volta no aeroporto Kortrijk-Wevelgem, na Bélgica, depois de voar 51 mil quilômetros passando sobre 52 países desde sua partida, em 18 de agosto, no avião ultraleve mais rápido do mundo.

Seu avião foi recebido por gritos e aplausos quando parou na pista.

"É muito louco, ainda não processei", disse Rutherford a repórteres, envolta nas bandeiras britânica e belga, com um largo sorriso.

"Houve momentos incríveis, mas também houve momentos em que temi pela minha vida", acrescentou, escolhendo Nova York e um vulcão ativo na Islândia como seus sobrevoos favoritos.

Depois da América do Norte e do Sul, Rutherford ficou presa por um mês no Alasca por causa do clima e atrasos nos vistos. Uma tempestade de inverno forçou outra longa parada no extremo leste da Rússia, antes de viajar para o sul da Ásia, Oriente Médio e retornar a Europa.

Para atender aos critérios de um voo ao redor do mundo, Rutherford tocou dois pontos opostos um ao outro no globo: Jambi, na Indonésia, e Tumaco, na Colômbia.

Ela tirou o recorde da norte-americana nascida no Afeganistão Shaesta Wais, que em 2017, aos 30 anos, se tornou a mulher mais jovem a fazer um voo solo ao redor do mundo.

Rutherford também se tornou a primeira belga a circunavegar o mundo sozinha em um avião monomotor. Ela sonha em ser astronauta e espera que sua viagem incentive as mulheres na ciência, tecnologia e aviação.

"Os meninos aprendem por meio de brinquedos, nomes de ruas, aulas de história e filmes que podem ser cientistas, astronautas, CEOs ou presidentes", disse ela em seu site.

"As meninas são muitas vezes encorajadas a serem bonitas, gentis, prestativas e doces. Com meu voo, quero mostrar às jovens que elas podem ser ousadas, ambiciosas e realizar seus sonhos."

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