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A triste história de Judy Garland

Estreia hoje o filme Judy, cinebiografia que pode render a Renée Zellweger o Oscar de Melhor Atriz

Renée Zellweger: atriz concorre ao Oscar com Charlize Theron, Cynthia Erivo, Saoirse Ronan e Scarlett Johansson (Youtube/Reprodução)

Renée Zellweger: atriz concorre ao Oscar com Charlize Theron, Cynthia Erivo, Saoirse Ronan e Scarlett Johansson (Youtube/Reprodução)

Felipe Giacomelli

Felipe Giacomelli

Publicado em 30 de janeiro de 2020 às 07h44.

Se havia alguma dúvida de que Renée Zellweger optou por interpretar a estrela Judy Garland de olho num Oscar de Melhor Atriz, ela se dissipou com a conquista do prêmio equivalente no Globo de Ouro na primeira semana de janeiro – historicamente, um indicativo do que acontecerá na premiação da Academia.

Além disso, é um papel biográfico de uma figura notória [ver quadro]. Independentemente de estatueta, Judy – Muito Além do Arco-íris atrai por ser a cinebiografia de uma personagem complexa e difícil da história de Hollywood.

Judy estreia hoje nos cinemas brasileiros. Conforme o costume nacional de acumular exibição de nomeados ao Oscar para os primeiros meses do ano, meses depois da estreia nos Estados Unidos. Garland foi um caso exemplar de artista precoce que cai em desgraça na vida adulta. Transformada em estrela mundial aos 17 anos com O Mágico de Oz (1939) e a canção Somewhere Over the Rainbow, claudicou nos anos seguintes sem chegar ao mesmo pico, frustrando-se definitivamente quando não ganhou a estatueta por sua atuação respeitável em Nasce Uma Estrela (1954).

 

Pela personalidade e pelos estresses da carreira, afundou-se no consumo de barbitúricos até morrer precocemente de overdose aos 47 anos em 1969. Seu legado mais óbvio: tornar-se ícone gay e ser mãe de Liza Minelli, outra estrela complicada.

O filme é um recorte do período final de Judy, com Renée se desdobrando para acrescentar drama a uma vida já bem dramática. Seria um filme mais para cinéfilos e cultuadores de nostalgia pop. Mas o Globo de Ouro conquistado aumentou o alcance.

Oscars de Melhor Ator ou Atriz para papéis de figuras históricas
2011 - Colin Firth (Rei Jorge VI)
2012 - Meryl Streep (Margaret Thatcher)
2013 - Daniel Day-Lewis (Abraham Lincoln)
2015 - Eddie Redmayne (Stephen Hawking)
2018 - Gary Oldman (Winston Churchill)
2019 - Rami Malek (Freddie Mercury)
2019 - Olivia Colman (Rainha Anne)

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