5 péssimos pais e mães do mundo animal
Conheça algumas espécies que parecem ter o instinto de paternidade diferente do comum
Da Redação
Publicado em 11 de agosto de 2012 às 07h12.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 16h20.
São Paulo - Pai e mãe são quem cuida. Se essa premissa fosse seguida à risca no mundo animal , várias espécies estariam na berlinda da paternidade. Contrariando o que os costumes humanos prezam, alguns bichos abandonam e até matam seus rebentos, sejam eles mamíferos, aves ou insetos. No final de semana do Dia dos Pais , confira algumas espécies que não mereceriam receber presente nesta data comemorativa.
Não é à toa que a fêmea do urso-cinzento é uma mãe furiosa na proteção dos filhotes. É que os machos dessa espécie percorrem seu território, que pode chegar a 3,1 mil quilômetros quadrados, em busca das mães que estão criando filhotes para matá-los. Nessa caçada, eles não fazem distinção entre seus rebentos ou dos outros. Especialistas consideram que pode haver algumas explicações para isso. Uma delas é o controle populacional da área, outra é a tentativa de eliminar descendentes de outros ursos para fecundar mais fêmeas e ter mais “herdeiros”. E há, ainda, a hipótese de que, na falta de outras fontes de alimento, os pequenos são uma opção para eles.
Diferentemente de outros pássaros, fêmeas de cuco nem se dão ao trabalho de construir ninhos para depositar seus ovos. Em vez de cuidar de suas crias sozinhas, elas põe sua cria em ninhos de outros pássaros e abandonam os filhotes para as outras espécies cuidarem e alimentarem os pequenos. Em julho de 2010, o site do Daily Mail contou a história de um engenheiro britânico que fotografou o momento em que uma “mãe adotiva” de uma espécie de pardal alimentava um filhote de cuco cinco vezes maior do que ela. Aparentemente, ela havia criado o pássaro desde quando ainda estava no ovo e não abandonou suas funções mesmo depois de ele crescer.
A aparência indefesa do filhote de Foca Harpa não é suficiente para convencer a mãe a cuidar dele por mais do que 12 dias após o nascimento. Nesse período, ela alimenta sua cria com afinco, mas por não comer durante o prazo, volta para o mar. O “bebê” abandonado ainda não está apto a procurar comida sozinho e, por isso, vive com suas reservas de gordura por cerca de um mês e meio. Os que conseguem sobreviver após esse tempo vão para o mar em busca de comida e provavelmente não encontram suas mães novamente.
O lugar ideal para o casal de besouros coveiros é a carcaça de um animal morto (um rato, por exemplo) enterrada por eles mesmos e preparada para proteger suas crias de predadores. Nesse casulo, eles alimentam as larvas para que cresçam mais rápido. Até aí, agem como pais exemplares. Mas, quando percebem que o número de larvas é grande demais em relação ao espaço que possuem dentro da “tumba”, eles param de alimentar alguns “filhos” e deixam que definhem até morrer. As maiores crias continuam sendo alimentadas para que tenham um tamanho equilibrado com o espaço onde estão sendo criadas.
A vida familiar dos hamsters, também chamados de ratos de laboratório, não é das melhores. As fêmeas originadas na China e na Síria são conhecidas por agredir os machos da espécie, podendo até matá-los. Essa agressividade também pode se estender aos filhotes. Se elas sentirem que seu ambiente está ameaçado, elas podem comer as crias para protegê-las. Mas o instinto de proteção não dura tanto. Se deixadas por muito mais do que três ou quatro semanas com os rebentos, as fêmeas de hamsters também acabam comendo a ninhada.
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