19 novos patrimônios da UNESCO para visitar
Conheça os lugares novos do mundo que foram reconhecidos como verdadeiras heranças culturais e naturais
Da Redação
Publicado em 20 de julho de 2013 às 07h48.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 15h31.
São Paulo – “Valor universal excepcional”. Esse é um dos principais critérios para que a UNESCO (a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) transforme um lugar em patrimônio da humanidade. Além desse, é preciso que o local (destaque em cultura ou belezas naturais) preencha pelo menos um dos vários pré-requisitos estabelecidos pela entidade. Neste ano, 19 destinos foram incluídos na lista das maiores relíquias do mundo – infelizmente, nenhum do Brasil. A seguir, você confere um pouco mais de cada um deles para organizar sua próxima viagem .
O Sítio Arqueológico Al Zubarah, no Catar, era um ponto de caça de pérolas e centro comercial, nos séculos 18 e 19, e hoje é um dos patrimônios indicados pela UNESCO. O local foi destruído em 1811 e abandonado em 1900, mas não deixa de ser uma relíquia para as pessoas. Os palácios, mesquitas, ruas e casas que restaram são, hoje, conservados pela camada de areia soprada sobre essas estruturas.
Esse destino, localizado na Ucrânia, é o que restou de uma cidade construída no século cinco antes de Cristo, por gregos. Situado às margens do Mar Negro, o lugar ficou conhecido como um dos maiores centros de produção de vinho da região. A UNESCO explica que a cidade antiga de Tauric Chersonese é um grande exemplo de terra democrática, uma das razões por ter se tornado um patrimônio da humanidade.
A imagem mais parece um mosaico, mas é uma parte dos terraços de arroz de Honghe Hani, na China. Esse cultivo tem mais de 1.200 anos de história e mais de 16 mil hectares de plantação, na província de Yunnan. São, ao todo, 82 vilas em que os habitantes desenvolveram um sistema que leva água à terra, para garantir a colheita periódica.
O Monte Fuji é outro patrimônio reconhecido recentemente pela UNESCO, com uma imponência que seus 3,7 mil metros de altura lhe conferem. O vulcão, que ainda está ativo, fica a cerca de 100 quilômetros de Tóquio e, por vários meses do ano, fica com neve acumulada em seu topo, contrastando com o azul do céu (ou se confundindo com o branco das nuvens) e presenteando o turista com um espetáculo à parte.
A dinastia Qajar, que governou o Irã entre 1785 e 1925, deixou um presente para todo o planeta, agora reconhecido como tal pela UNESCO. O Palácio Golestan serviu de moradia para a família e seus principais detalhes decorativos, que esbanjam riqueza, foram feitos no século 19. Não é à toa que, até hoje, a construção serve de inspiração para artistas e arquitetos.
A construção Hill Forts do Rajastão, na Índia, inclui seis grandes fortes que alcançam um perímetro de 20 quilômetros. Cercados por muros, os fortes tinham centros urbanos, comerciais, palácios e outras construções. Algumas dessas continuaram a funcionar nos dias atuais, além de templos, que não fecharam suas portas ao longo dos anos.
A cidade de Agadez, em Níger, é uma das portas de entrada para o deserto do Saara, e foi erguida por volta dos séculos 15 e 16. Seu centro histórico tem 11 quarteirões irregulares que abrigam residências, palacetes e templos religiosos. Um desses prédios tem a maior minarete (torre de mesquita) feita de tijolos de lama do mundo.
Além de ser um dos principais pontos turísticos da Coreia do Norte, esse destino é um dos dois únicos lugares que dão acesso à Coreia do Sul. O lugar é um retrato histórico e cultural da Dinastia Koryo, que governou o país entre os séculos 10 e 14, onde há prédios que abrigam observatórios, escolas e monumentos comemorativos e religiosos.
Os prédios baixos de Levuka, em Fiji, contam a história dessa cidade que já foi capital colonial do país e se desenvolveu no século 19 como um centro comercial. Segundo a UNESCO, Levuka é um dos poucos portos coloniais que teve sua cultura construída com a ajuda das comunidades indígenas, que continuaram a superar os colonos europeus.
Esse destino localizado na região da Toscana, na Itália, é um conjunto de imóveis rurais que pertenceram à família Medici, entre os séculos 15 e 17. Ao todo, são 12 vilas e dois jardins espalhados que transbordam cultura, história e arte acumulados em tantos anos de influência da família sobre o país e sobre a Europa.
Marinheiros bascos foram os responsáveis pelo estabelecimento da Estação Baleeira de Red Bay, no Canadá, reconhecida agora como patrimônio da humanidade. Seu surgimento ocorreu no século 16 e até hoje o lugar é um sítio arqueológico muito preservado e completo que ajuda a mostrar a cultura baleeira europeia.
Os 700 anos de história de ensino da Universidade de Coimbra, somados aos seus prédios com arquitetura singular foram muito importantes para o reconhecimento da instituição como um patrimônio, segundo a UNESCO. Além disso, a qualidade do ensino de lá se tornou uma referência para várias outras instituições no mundo todo.
Entre os séculos 16 e 19, a Igreja Católica Grega e a Ortodoxa espalharam suas culturas por meio de 16 construções de madeira na região dos Cárpatos, na Polônia e na Ucrânia. É esse legado que foi incluído na lista dos patrimônios da UNESCO. As chamadas tserkvas trazem traços da cultura local e são construídas em um plano tripartido em formatos com quatro ou oito lados.
Dunas de até 200 metros de altura, áreas desérticas e um vulcão adormecido são algumas das maravilhas naturais que se pode encontrar na Reserva da Biosfera El Pinacate y Gran Desierto de Altar, no México. O local foi incluído na lista da UNESCO e em seus mais de 700 mil hectares tem centenas de espécies de plantas e animais.
Localizado na Itália, o vulcão ativo Monte Etna não foi esquecido desta vez. Com 3,3 mil metros de altura, cerca de 500 mil anos de existência e pelo menos 2,7 mil anos de atividade, o gigante é uma imagem ao mesmo tempo assustadora e impressionante. Sua última erupção foi ainda neste ano.
O deserto Namib, também conhecido como Mar de Areia Namib, na Namíbia, é o único deserto localizado em região costeira do mundo. São mais de três milhões de hectares que desenham dunas que mais parecem ondas, formando uma paisagem de tirar o fôlego até do mais experiente viajante.
O Parque Nacional de Tajik, no Tadjiquistão, é marcado pelas montanhas de Pamirs e cobra mais de 2,5 milhões de hectares no país. São vários picos que alcançam alturas de mais de 7 mil metros, além de mais de mil glaciers, 400 lagos e 170 rios. Não foi por acaso que a UNESCO destacou o lugar como um dos patrimônios da humanidade.
A enorme cadeia de montanhas Xinjiang Tianshan, na China, cobre um total de 606 mil hectares e é um espetáculo para os olhos. Com paisagens contrastantes, o lugar apresenta regiões com neve, floresta, rios, lagos, vales, que, apesar das diferenças, coexistem em verdadeira harmonia.
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