12 ensinamentos de organização que todo mundo precisa saber
Veja as dicas de Marie Kondo, autora do livro a "A Mágica da Arrumação" já vendeu mais de 2 milhões de cópias pelo mundo
Da Redação
Publicado em 28 de setembro de 2015 às 16h27.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 14h31.
São Paulo - Quem é Marie Kondo? A japonesa de 30 anos é a mais nova guru da arrumação . Autora do livro "A Mágica da Arrumação", que já vendeu mais de 2 milhões de cópias, Marie é umas das 100 pessoas mais influentes do mundo segundo a revista norte-americana Time. Aos 5 anos da idade, descobriu seu prazer por organização. Até ser uma consultora de sucesso e ter lista de espera de três meses para atendimento, ela testou diversas estratégias e caiu em várias armadilhas das "promessas de casa arrumada em 5 minutos". Em seu livro ela explica a base do método KonMari, que promete ser utilizado uma única vez - se feito corretamente, claro! Separamos as dicas mais valiosas para você colocar em prática no seu lar :
O método KonMari é muito menos técnico e mais intuitivo do que tudo que você já leu/viu na sua vida. É abraçar cada peça de roupa ou livro e se perguntar "Isso me traz felicidade?", e guardar tudo de modo que as coisas pareçam "felizes" e em seu devido espaço (bem, o Feng Shui já dizia que excessos são péssimos para a circulação de energia da casa, né?). A ideia é você refletir sobre o que te traz alegria - e não no quanto você precisa jogar fora para ser mais organizada ou para ganhar mais espaço na casa.
A vida toda perdemos horas incalculáveis arrumando "o quarto", "a sala", "o escritório", quando, segundo Marie Kondo, deveríamos estar organizando nossas roupas, livros, documentos, fotografias e assim por diante. Ou seja, a ideia é manter o foco nas coisas - e não nos lugares. Como os objetos ficam espalhados por vários cômodos da casa, é provável que você não consiga ter uma noção de quantas escovas de cabelo, saias, sapatos ou livros tem. A dica da especialista é a seguinte: vá pegando os objetos que pertencem a uma determinada categoria (se forem cosméticos, por exemplo, inclua todos os produtos de beleza que estão espalhados pela casa) e reúna tudo num lugar apenas (determinado por você). A ideia é ter espaços específicos para cada tipo de coisa. E nunca guardar em outro lugar que não aquele escolhido.
Ou, como ela as chama, "itens de valor sentimental". Se já é difícil se desfazer daquele casaco pelo qual você pagou uma fortuna e nunca usou, imagine das suas fotos graciosas de quando era bebê? A dica é separar somente aquelas que realmente te trazem alegria de estarem ali fisicamente; as outras já cumpriram seu propósito de fazer você feliz em um determinado momento. O que fica mesmo são as lembranças na nossa mente!
Todo mundo tem uma caixinha com cartas, desenhos, bilhetes, cartões e outras coisas que trazem boas lembranças. Olha só, a cartinha da sua ainda melhor amiga de infância é realmente muito legal de guardar, mas aquele cartão que você ganhou no Natal da sua ex-sogra? Nem tanto. As pessoas já cumpriram suas funções de te fazer feliz naquela época, então, foque no que te faz bem hoje.
As apaixonadas por livros vão ter um pequeno piripaque na hora de separar o que vale guardar e o que não. E 95% daqueles títulos que você comprou porque a) sempre quis ler, mas não teve tempo ainda, b) acha culto/bonito ter na estante para "inglês ver" ou c) teve que trocar pois já tinha em casa vão ficar esquecidos e abandonados. Que tal doá-los para quem quer, mas não pode comprar? :)
Essa dica da Marie Kondo é controversa e causou polêmica aqui no portal! É o seguinte: ela diz que não devemos acumular as roupas de "ficar em casa". Sabe aquele moletom da faculdade e aquela camiseta do campeonato de pingue-pongue que você ganhou aos 12 anos que são *incrivelmente* confortáveis? Pois é, a japonesa diz que eles ocupam mais espaço do que o necessário... cortou o nosso coração! :(
É praticamente irresistível mandar caixas e mais caixas para a casa da sua família com coisas que você gostaria de manter, mas acredita que não tem lugar na sua casa - como fotografias, quadros e outros itens nostálgicos. Mas a lógica aqui é outra: se não há lugar com você, por que haveria de ter em outra casa?
Chega de sair que nem louca comprando estante, gaveteiro, cabideiro, separador, aparador e tudo mais que aparece na sua frente! Eles mais te atrapalham do que ajudam, a não ser que a função seja manter à vista o que vai ser guardado ali (e também sejam realmente funcionais e não precisem de grandes movimentações para usar). Senão, utilize o que você tem em casa: caixas e gavetas.
Empilhar é mais fácil? É. O problema do empilhamento é que essa prática dificulta enxergarmos todos os itens que temos guardado naquele lugar. Ou seja, acabamos deixando de usar as coisas porque não as vemos e nem lembramos que elas existem ali guardadas (quem nunca?). Além disso, o empilhamento é facilmente 'desarrumável'. Pense bem: toda vez que quiser uma blusa da pilha, vai ter que tirar uma por uma e recolocar tudo depois, ou seja, acaba sendo mais trabalhoso.
Dói no coração acreditar que aquelas bolotinhas na sua gaveta são uma péssima escolha na arrumação. A grande verdade é que: a) assim elas ocupam muito mais espaço e b) o elástico delas fica esticado e vai perdendo sua função ao longo do tempo. Então amigas, desistam das bolinhas. Apenas dobre as peças. E isso vale para meia-calças também!
Pois é. Dobrar não é tarefa divertida, porém, precisa ser feita. Marie ensina que as suas peças devem ser dobradas de modo a sempre formar um retângulo e conseguirem parar "em pé" sozinhas. Faça o teste em casa!
Se a gente fosse contar quantas vezes resolveu arrumar a bolsa e achou coisas impronunciáveis... o ideal é você sempre tirar as coisas de dentro para limpá-la e ver o que é necessário. Além disso, essa tarefa facilita na hora de escolher uma nova bolsa para o dia seguinte!
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