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Vai sobrar emprego para estes 6 profissionais de TI em 2018

Confira as carreiras promissoras na área de tecnologia para 2018, segundo a expectativa de cinco consultorias de recrutamento

Profissional de TI:  boas perspectivas de emprego para 2018  (Bojan89/Thinkstock)

Profissional de TI: boas perspectivas de emprego para 2018 (Bojan89/Thinkstock)

Camila Pati

Camila Pati

Publicado em 14 de dezembro de 2017 às 06h00.

Última atualização em 14 de dezembro de 2017 às 06h00.

São Paulo – Ainda que o setor de tecnologia da informação seja um dos menos afetados pela crise, o mercado brasileiro de trabalho nesse segmento não passa incólume pela tormenta.

Fuga de profissionais e sucateamento do conhecimento na área de TI são consequências visíveis da retração econômica, segundo Antonio Loureiro, CEO da Conquest One.

Com os primeiros sinais visíveis de retomada em setembro, a perspectiva é de falta de pessoas qualificadas em 2018. “Vai faltar gente em todas as áreas. A boa notícia é que esta é uma excelente oportunidade para quem quer investir e conhecer novas tecnologias. É um mercado imenso para quem quer se aperfeiçoar”, diz Loureiro que prevê que os próximos cinco anos serão promissores para a área de capacitação.

O executivo diz que profissionais que vão além das especializações, com foco na experiência do usuário e domínio de inglês terão maior chance de destaque.

Especificamente para o próximo ano, Loureiro e especialistas na área de TI apontam como “quentes” carreiras ligadas a ciência de dados, arquitetura, análise e desenvolvimento de sistema, realização de testes em software, segurança e qualidade de plataformas, computação em nuvem.

A lista abaixo de profissionais que devem ser mais disputados foi elaborada a partir das apostas de cinco consultorias de recrutamento, Conquest One, Catho, Robert Half, Exec e Michael Page.

1. Engenheiro ou cientista de dados

O que faz: une a visão de negócios à percepção estatística. É responsável por solucionar problemas do negócio com técnicas de orientação a dados, bem como detectar tendências que podem ajudar nos resultados. “O cientista de dados é considerado a nova geração de especialistas em análise de dados”, diz Loureiro.

Perfil: boa parte das companhias identificam como habilidades essenciais o conhecimento em matemática, estatística, processamento de linguagem, hardware, software e visão de negócios.

Por que está em alta: as empresas querem se posicionar de forma mais estratégica e trabalho do cientista de dados é essencial nesse contexto. A carreira apareceu como aposta das cinco consultorias pesquisadas.

2. Segurança da informação

O que faz: é responsável pela manutenção e saúde de dados internos e sigilosos e pela prevenção de fraudes e vazamentos de informações. Sua principal meta é criar um ambiente seguro para a transmissão de dados.

Perfil: atualização constante sobre novas ameaças e métodos de prevenção de fraudes é a principal característica. Segundo a equipe da Robert Half, profissionais que participem de comunidades hackers, de segurança da informação e de testes de invasão são mais cobiçados.

Por que está em alta: ataques hacker não são novidade, mas recentemente ganharam proporção e sofisticação. A difusão da armazenagem de dados em nuvem também dá destaque para a carreira porque exige medidas de segurança de dados. O profissional de segurança da informação está em alta em todo o planeta.

3. Analista de Business Intelligence (BI)

O que faz: coleta dados e informações com o objetivo de identificar problemas e oportunidades de negócio. É responsável pela modelagem dos dados que serão extraídos, tratados e transformados.

Perfil: habilidade de trânsito entre a área técnica e a de negócios da empresa é o principal requisito. A capacidade de manipulação dos dados focada no segmento e objetivos do negócio é o que diferencia o profissional, segundo a equipe da Robert Half.

Por que está em alta: “pensando em ambientes com cenário econômico complexo, a resposta à análise inteligente dos dados pode indicar tendências importantes para os negócios”, diz Antonio Loureiro, da Conquest One.

4. Scrum Master

O que faz: gerencia times voltados para metodologias ágeis, que são processos mais objetivos dentro de equipes de desenvolvimento e menos burocráticos.

Perfil: objetivo, analítico e gestor, segundo a equipe da Robert Half, que aposta nessa carreira. É que além de afinidade com tecnologia, o profissional também precisa saber lidar com pessoas e ser bom de comunicação. Certificação na metodologia Agile é um aspecto importante, segundo o time da EXEC, que identifica alta demanda por “agile experts” no mercado.

Por que está em alta: metodologias ágeis e reestruturações digitais são cada vez mais difundidas, sobretudo em empresas mais antigas no mercado.

5. Gerente de Expansão de TI

O que faz: dá o direcionamento da abordagem da empresa em relação à utilização de dados, tecnologia e infraestrutura.

Perfil: conhecimentos de engenharia, design, análise, gerenciamento de produtos, operações e marketing são necessários para que ele projete e execute iniciativas de crescimento com base em tecnologia e desenvolvimento digital.

Por que está em alta: a demanda por esse tipo de profissional começou nas startups e migrou para empresas maiores interessadas em usar dados para alavancar resultados.

6. Arquiteto de soluções

O que faz: design da estrutura de grupos de informações, organização e rotulação de sites, intranets, comunidades. Seu objetivo é facilitar a experiência e a obtenção de informações.

Perfil: entender do negócio da empresa é característica essencial para esses profissionais.

Por que está em alta: experiência do usuário é um diferencial competitivo para as empresas e arquitetos de soluções atuam diretamente na interface com ele usuário.

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