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A ascensão dos bairros que têm tudo

Bairros planejados são tendência e começam a se multpilicar em várias cidades do país

Parque da Cidade, da Odebrecht, em São Paulo: torres corporativas e residenciais, shopping, hotel, teatro e restaurantes em um só lugar (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de fevereiro de 2013 às 19h19.

São Paulo - Morar no mesmo lugar onde se pode fazer compras, trabalhar, contratar serviços e se divertir. Essa é a proposta dos chamados bairros planejados, tendência americana que desembarcou em São Paulo nos anos 1990 com a construção de Alphaville, em Barueri, que vem ganhando força com a retomada da economia nos últimos anos.

"Em 2013, esse tipo de empreendimento deve se consolidar", afirma Luiz Henrique Rimes, diretor nacional de negócios da João Fortes Engenharia. "Cada vez mais, as pessoas querem fazer tudo a pé. E os lugares bem servidos de infraestrutura e lazer são mais caros. Como esses lançamentos exigem grandes terrenos disponíveis, raros nos centros, eles são construídos em locais mais afastados e acabam tendo um custo-benefício melhor."

Em alguns projetos do Nordeste, boa parte deles tocada pela Odebrecht, há casas que custam 70.000 reais, valor que se enquadra nas linhas de financiamento oferecidas pelo programa Minha Casa, Minha Vida.

No Rio de Janeiro, a prática se espalha na Barra da Tijuca e em municípios como São Gonçalo, Maricá, Itaboraí e Rio das Ostras, lugares onde há terrenos disponíveis e perspectivas de aumento da demanda, já que a indústria de petróleo e gás deve gerar empregos e renda a partir de 2014, quando fica pronto o Complexo Petroquímico do Estado do Rio de Janeiro (Comperj), em Itaboraí.

E agora também chegou a vez do Nordeste. Em Pernambuco, existem cinco projetos em andamento, dois deles próximos a áreas que passam por forte expansão econômica: Cabo de Santo Agostinho, na região metropolitana de Recife, e o porto de Suape. As obras devem gerar aproximadamente 140.000 novos postos de trabalho até 2017.

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"Em 2013, esse tipo de empreendimento deve se consolidar", afirma Luiz Henrique Rimes, diretor nacional de negócios da João Fortes Engenharia. "Cada vez mais, as pessoas querem fazer tudo a pé. E os lugares bem servidos de infraestrutura e lazer são mais caros. Como esses lançamentos exigem grandes terrenos disponíveis, raros nos centros, eles são construídos em locais mais afastados e acabam tendo um custo-benefício melhor."

Em alguns projetos do Nordeste, boa parte deles tocada pela Odebrecht, há casas que custam 70.000 reais, valor que se enquadra nas linhas de financiamento oferecidas pelo programa Minha Casa, Minha Vida.

No Rio de Janeiro, a prática se espalha na Barra da Tijuca e em municípios como São Gonçalo, Maricá, Itaboraí e Rio das Ostras, lugares onde há terrenos disponíveis e perspectivas de aumento da demanda, já que a indústria de petróleo e gás deve gerar empregos e renda a partir de 2014, quando fica pronto o Complexo Petroquímico do Estado do Rio de Janeiro (Comperj), em Itaboraí.

E agora também chegou a vez do Nordeste. Em Pernambuco, existem cinco projetos em andamento, dois deles próximos a áreas que passam por forte expansão econômica: Cabo de Santo Agostinho, na região metropolitana de Recife, e o porto de Suape. As obras devem gerar aproximadamente 140.000 novos postos de trabalho até 2017.

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