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Startup-se: Estudantes criam plataforma para aulas de professores particulares

No ar desde agosto deste ano, o Pclick é uma plataforma para agendamento de aulas de professores particulares e que pretende se tornar uma rede social de educação.

Pclick (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de setembro de 2013 às 17h53.

Esta é a segunda reportagem da série Startup-se. A cada semana, INFO apresentará uma jovem empresa brasileira que desenvolve um negócio promissor na área de tecnologia. Inspire-se com essas ideias e não se esqueça: começaram as inscrições para a segunda edição do INFO Start , prêmio da INFO que elegerá 10 startups promissoras. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas aqui , até o dia 16 de setembro de 2013.

São Paulo – Durante a aula de empreendedorismo do curso de administração da Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP), o professor propôs aos alunos criarem uma empresa fictícia e estruturar seu modelo de negócio. Maggy Tawil, de 21 anos e estudante da instituição, não só idealizou o projeto como o colocou para funcionar na prática. No ar desde agosto deste ano, o Pclick é uma plataforma para agendamento de aulas de professores particulares e que pretende se tornar uma rede social de educação.

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Ao lado de Jessica Reitzfeld, sua amiga de infância, Paula Sandtfoss, administradora de empresas, e do programador Gabriel Fontenelle, Maggy se inspirou no sistema online de pesquisa de filmes em cinemas para elaborar o site. “Com esse sistema de filtros, o aluno pode encontrar os professores a partir de preço, localização, horário e os cursos desejados”, afirma a INFO.

Além das aulas “tradicionais”, como história, física, química e matemática, o Pclick também abre espaço para que professores particulares de música, culinária, dança e esportes consigam oferecer o seu trabalho. “Antes do lançamento, fizemos um site básico para testar o mercado e conquistamos 1,2 mil usuários em cerca de 3 meses”, diz a jovem. Após as aulas, os estudantes podem avaliar o professor, dando uma nota para a experiência.

Com o objetivo de desenvolver uma rede social para a educação, o site oferece a criação de perfis aos estudantes e professores para que as aulas possam ser marcadas. Os docentes devem efetuar um cadastro com documento pessoal e, assim, validar o seu perfil.

Para os próximos meses, o Pclick desenvolverá uma ferramenta para a circulação de uma moeda própria, batizada de “coruja”, dentro da plataforma.  “Será possível, por exemplo, oferecer uma aula por dez corujas e depois comprar um livro disponível na rede por cinco corujas. Pensamos nessa troca de conhecimentos para que mais pessoas participem da rede”, diz Jessica, de 22 anos.

A idade, segundo elas, não é um problema na hora de desenvolver o negócio. “O lado mais difícil é mostrar para as pessoas mais velhas que nós estamos desenvolvendo um produto que tem muito valor. Mas muitas pessoas também nos incentivam e dão ideias para desenvolver a empresa”, afirma Maggy.

No final do ano, a estudante de administração apresentará seu trabalho de conclusão de curso na FAAP. O tema do projeto? O desenvolvimento da própria Pclick. “É bem interessante contar com o apoio teórico durante as orientações com o professor e aplicá-las na prática.”

A veia empreendedora das jovens rendeu frutos na faculdade: no início de setembro, elas apresentaram uma palestra aos colegas da instituição e falaram sobre o desafio de montar o próprio negócio. “Os alunos têm o espírito empreendedor, mas ainda há insegurança de começar a empresa do zero. O que falta é só um empurrãozinho”, diz Maggy.

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