Sala Tech Stop do novo escritório do Google no Brasil (Cláudio Pepper/Divulgação/Divulgação)
Da Redação
Publicado em 22 de janeiro de 2018 às 15h00.
Última atualização em 22 de janeiro de 2018 às 15h13.
Laszlo Bock é um dos nomes mais famosos do Google. Não é para menos: como chefe de Operações de Equipe, o nome que a empresa dá para sua área de recursos humanos, ele é responsável por selecionar algumas das duas milhões de pessoas que se candidatam anualmente.
Em Um Novo Jeito de Trabalhar, livro em que aborda os processos de recrutamento e seleção e a cultura de trabalho do Google, Bock também compartilha seu raciocínio na hora de montar processos seletivos.
Em sua experiência, a melhor maneira de entender se um candidato é certo para a vaga são as perguntas relacionadas à performance. No Google, elas variam de acordo com o tipo de posição em questão e lidam com fatores comportamentais, experiências passadas e cenários hipotéticos.
No livro, Bock recomenda que gerentes avaliem as perguntas disponíveis no Departamento de Assuntos de Veteranos americano.
“Use-as. Você ficará melhor em contratação imediatamente”, escreve. E se a lógica vale para entrevistadores, vale também para entrevistados que queiram estar preparados para o que der e vier em uma entrevista de emprego.
Veja algumas das perguntas voltadas para posições iniciais abaixo e prepare-se!
A ideia aqui é entender seu pensamento criativo e também sua proatividade e capacidade de dar continuidade à alguma coisa.
Flexibilidade e adaptação são dois traços cada vez mais em alta no mercado, especialmente em companhias dinâmicas como um Google. A ideia é entender como você aprende e como lida com a necessidade de aprender coisas novas.
Soft skills como comunicação também estão em alta. Uma comunicação interpessoal eficaz (ou sua ausência) podem fazer toda a diferença em uma equipe, e entender seu nível e sua consciência dele é o objetivo desta pergunta.
A ideia aqui é entender como você veste a camisa da empresa e se é guardião de seus valores – algo que é muito mais natural se você realmente os compartilha e tem fit cultural com o lugar em que você trabalha.
Você investe em autodesenvolvimento profissional? Se sim, como? Em resumo, é isso que eles querem saber.
A ideia é entender se você pensa de maneira sistemática e como outras áreas da empresa se relacionam com a sua, além de saber mais sobre suas próprias motivações profissionais.
Embora dentro da categorias de habilidades técnicas, essa pergunta mede várias coisas diferentes: proatividade, autonomia, pensamento crítico e criativo. E se você tiver números para compartilhar, como quantidades e percentuais, melhor ainda!