Os livros que Bill Gates leu este ano e recomenda
O bilionário fundador da Microsoft selecionou os melhores livros que ele leu em 2013 e que o ajudaram a compreender melhor o mundo
Talita Abrantes
Publicado em 15 de dezembro de 2013 às 13h40.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 15h21.
São Paulo – Com uma seção em seu blog dedicada a resenhas de livros, Bill Gates lê muito. Este ano, decidiu fazer uma lista das obras que o surpreenderam este ano. “Quero aprender mais sobre como o mundo funciona – e lendo é como eu melhor aprendo”, afirmou o bilionário fundador da Microsoft. Formada por livros de não-ficção, a seleção aborda temas desde o contexto de criação dos contêineres até a base para a polarização ideológica do debate sobre mudança climática. Em comum, como Gates pontua, os títulos tratam sobre a engenhosidade humana. “E é essa engenhosidade que explica por que o mundo continua melhorando e por que todo fim de ano eu olho para o próximo com esperança e otimismo”, afirmou.
Eleito como um dos melhores livros de negócios em 2006 pela Businees Week e Financial Times, “The Box” (“A caixa”, em tradução livre) conta o “dramático” contexto em que os contentores, ou contêineres, foram criados e o impacto da adoção desta ferramenta para a economia global.
O tema pode assustar a princípio, mas Gates garante que a narrativa é boa. “Eu nunca vou olhar um navio de carga do mesmo jeito novamente”, escreveu.
A Caixa - Como os contentores tornam o mundo mais pequeno e desenvolveram a economia mundial
Marc Levinson
Editora Actual
O tema pode assustar a princípio, mas Gates garante que a narrativa é boa. “Eu nunca vou olhar um navio de carga do mesmo jeito novamente”, escreveu.
A Caixa - Como os contentores tornam o mundo mais pequeno e desenvolveram a economia mundial
Marc Levinson
Editora Actual
Quais os avanços tecnológicos que levaram à criação da máquina a vapor? Esta é uma das respostas que William Rosen traz no livro “The most powerful idea in the world” (“A ideia mais poderosa do mundo”, em tradução livre). Mas não só. Ele também explora o poder da criatividade e da colaboração que deram luz à invenção que mudou o rumo da humanidade. Gates revelou que gostaria de saber mais sobre o tema desde 2009, quando visitou, junto com o filho o Museu de Ciências de Londres.
The most powerful idea in the world
William Rosen
The most powerful idea in the world
William Rosen
Nesta obra, Vaclav Smit examina todas as colheitas humanas desde os tempos pré-históricos. A tese dele é que sem explorar a biosfera, a civilização humana não teria avançado. Mas, ao mesmo tempo, o preço para isso pode ser muito alto. “O livro é um pouco difícil, eu tive que procurar um bom número de termos que não eram familiares para mim, mas conta uma boa história decisiva se você se importa com o impacto que estamos tendo no planeta”, escreveu o bilionário.
Harvesting the biosphere
Vaclav Smil
Harvesting the biosphere
Vaclav Smil
Gates afirma que o livro não é tão bom quanto outro título do autor “Armas, Germes e Aço”. Mesmo assim, ele o recomenda. No texto, o vencedor do Pulitzer investiga os hábitos das comunidades tradicionais que podem ser aplicados ao estilo de vida moderno. Segundo Gates, ele encontra as “melhores práticas e as compartilha”.
O mundo até ontem
Jared Diamond
O mundo até ontem
Jared Diamond
Por que as faculdades custam tão caro? Para explicar uma das questões mais recorrentes nos Estados Unidos, a dupla de autores recorre ao contexto histórico da economia americana. Why Does College Cost So Much?
Robert B. Archibald and David H. Feldman
Robert B. Archibald and David H. Feldman
Em “The Bet” (A aposta), Sabin narra o debate público entre Paul Ehrlich e Julian Simon em 1980. Otimista, o primeiro apostava em futuro promissor para a humanidade, enquanto o outro defendia que o aumento das populações iria esgotar os recursos do planeta. “Sabin mostra como a visão extrema de ambos contribuiu para o debate polarizado das mudanças climáticas e outras questões que continuam até hoje”, escreve Gates. The Bet
Paul Sabin
Paul Sabin
Nesta obra, o economista Morten Jerven investiga o quão corretos são os indicadores sociais e econômicos dos países africanos. Segundo Gates, o autor motra “que muitas das estimativas de PIB que nós pensávamos que eram acuradas estão longe disso”. Poor Numbers
Morten Jerven
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