O pior de trabalhar no Facebook, segundo 15 funcionários
Veja o que dizem funcionários insatisfeitos com suas experiências profissionais no Facebook, a empresa dos sonhos de muita gente
Camila Pati
Publicado em 31 de janeiro de 2015 às 05h00.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 14h52.
São Paulo - Pode ser o sonho profissional de muita gente, mas usar o crachá de funcionário do Facebook também tem suas desvantagens. Como em toda empresa, há sempre os insatisfeitos. E alguns deles fazem um verdadeiro coro de reclamações em sites como o Quora, ou em blogs pessoais. O site Business Insider reuniu uma lista de queixas sobre o dia a dia de trabalho na rede social de Mark Zuckerberg. Separamos 15 delas. Veja nas fotos.
O engenheiro Keith Adams conta que, quando está de plantão, precisa ficar à disposição da empresa 24 horas por dia. São 6 semanas por ano e ele não pode sair da cidade e deve responder imediatamente a qualquer solicitação ou problema, a hora que for.
Philip Su, um engenheiro de software do Facebook, escreveu em seu blog o que ele mais detesta no trabalho para a rede social. É o fato de decisões serem tomadas individualmente (até por um só estagiário) o que o incomoda. Na sua opinião, isso mostra que as pessoas não têm muita ideia de como deveria funcionar uma empresa.
Salas cheias de gente, pouco espaço individual e nenhuma privacidade não são exatamente os ingredientes de um bom lugar para trabalhar, segundo relatou este profissional.
A cultura do Facebook estimula que os funcionários sejam eles mesmos durante o expediente. Isso, na opinião de um funcionário que não quis se identificar, resulta em pouco profissionalismo na companhia.
Um ex-funcionário do Facebook, que também não se identificou, criticou o foco em vitórias pessoais e contribuições individuais no lugar da valorização dos resultados alcançados no trabalho em equipe. De acordo com ele, esse tipo de atitude permeia também os níveis de gestão da empresa.
O rápido crescimento da empresa explica a reclamação deste funcionário. Trabalhar com equipes de 4 mil pessoas é bem mais difícil do que com grupos de 500 pessoas. De acordo com ele, não há ênfase em organização ou estabilidade.
Um ex-funcionário reclama da crise de identidade da empresa. Segundo ele, o Facebook é um gigante da tecnologia que ainda quer se comportar como uma startup.
A mulher de um funcionário da empresa é a porta-voz da reclamação. Ela conta que seu marido é constantemente bombardeado com críticas de usuários à rede social e com pedidos de ajuda para configuração de perfis pessoais. Nem ela escapa da insistência de algumas pessoas, disse.
Um ex-funcionário que optou por permanecer anônimo relatou que teve até de separar as roupas sujas de um diretor da empresa para levar à lavanderia.
A ausência de diretrizes e de feedbacks, segundo um ex-funcionário, pavimentava o caminho para o seu fracasso.
Os funcionários viram o valor das ações cair e se sentem sem alternativas, revelou um usuário anônimo no site Quora.
A falta de diretrizes e suporte transformou em pesadelo a experiência como funcionário temporário no Facebook, revela um ex-colaborador. Ele ainda contou que se reportava a dois gestores que considerou os piores líderes com quem já trabalhou.
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