Maiores líderes do país se juntam para alavancar a carreira de outras mulheres; veja como participar
Durante evento, principais lideranças femininas do momento devem discutir o protagonismo feminino nos negócios e formas de “driblar” os desafios do mercado de trabalho
Leonardo Carmo
Publicado em 10 de novembro de 2022 às 18h05.
Última atualização em 19 de dezembro de 2022 às 12h44.
Seja em uma grande ou pequena empresa, as mulheres encontram muito mais dificuldades que os homens. Questões como desigualdade salarial, falta de reconhecimento e tripla jornada - expressão usada para definir a sobrecarga de tarefas que recai sobre as mulheres - são problemas que permeiam a rotina de muitas delas. Segundo um levantamento realizado pela consultoria IDados, a diferença salarial entre os gêneros no Brasil chega, em média, a 20,5%, com vantagem para os homens.
Por esse motivo, muitas mulheres estão buscando no próprio negócio um espaço mais inclusivo do que o mercado de trabalho. Afinal, até podem existir alguns desafios, mas nada que se compare aos problemas enfrentados em um emprego formal. Nos últimos dois anos, esse movimento é nítido. De acordo dados do Global Entrepreneurship Monitor 2020 (GEM), principal pesquisa sobre empreendedorismo do mundo, 55,5% das novas empresas criadas nesse período foram abertas por mulheres.
Apesar disso, o empreendedorismo entre os homens segue mais estável e mais expressivo. Além das mulheres representarem apenas 34% de todos os empreendedores do país, houve uma queda significativa com relação a 2019 nas empresas estabelecidas (com mais de 3,5 anos de operação) que são comandadas por mulheres. Ou seja, os números refletem uma situação de “abre e fecha” nesses empreendimentos.
Ainda assim, algumas mulheres conseguiram prosperar e ajudar a fomentar o empreendedorismo feminino no país. Seja com um empreendimento próprio ou através do intraempreendedorismo (quando empreende-se na carreira), essas mulheres alcançaram o sucesso e hoje são líderes que ditam os rumos do mundo dos negócios. Um exemplo disso é a executiva Rachel Maia. Hoje ela é conselheira de organizações como Vale, Banco do Brasil, CVCe usa sua influência em prol de causas como o empoderamento feminino, por exemplo.
E o lado positivo é que ela não está sozinha nisso. Mais de outras 20 líderes de sucesso estão interessadas em compartilhar suas experiências e ajudar a impulsionar a carreira de outras mulheres em um evento online e gratuito realizado pela Exame e a Aladas . Durante o encontro, as palestrantes pretendem abordar as habilidades que as ajudaram a crescer na carreira, seus cases de sucesso, formas de criar uma rede de apoio e, principalmente, como gerir um negócio próprio ou a carreira enquanto mulher.
Como participar do evento?
Em 2014, a ONU criou o Dia Mundial do Empreendedorismo Feminino para incentivar, reconhecer e valorizar a iniciativa e protagonismo das mulheres no campo dos negócios. Este ano, para celebrar a data, a Exame e Aladas organizaram mais uma vez o Agora é que são elas , encontro que já está na sua segunda edição e reúne as principais lideranças femininas do momento para compartilhar suas trajetórias e aprendizados. Nesta edição, o evento acontece no dia 17 de novembro, às 9h, e de forma 100% online e gratuita. Para se inscrever, basta clicar aqui ou acessar a página oficial com todas as informações.
Confira a programação:
Programação Agora é que São Elas
- 9h - Abertura
- 9h15 - Empreendedorismo na Moda
- 10h- Agenda ONU para mulheres
- 10h20 - Liderança Contemporânea
- 11h40 - Deu ruim: meu melhor Fracasso
- 13h30 - Desenhando o Futuro
- 14h30 - Como fomentar empreendedorismo feminino nas faculdades
- 15h30 - Ganhando espaço: empreendedoras que atuam em setores predominantemente masculinos
- 16h30 - De repente empreendedora
- 17h - Bati o sino