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Ex-modelo lança site que conecta profissionais da moda

A ex-modelo Vera Kopp lança o site inCast, que ajuda profissionais que trabalham no mundo da moda e do entretenimento a encontrar emprego no Brasil

Vera Kopp: dos estúdios fotográficos para o empreendedorismo digital (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 3 de abril de 2015 às 09h00.

Vera Kopp, de 36 anos, começou a trabalhar como modelo porque estava sem dinheiro para pagar o curso de administração de empresas que fazia na Universidade do Estado da Califórnia em 2002.

A verba para se formar veio de um contrato com a agência Ford Models e de um bico como garçonete no Sky Bar, reduto de celebridades. O que ela não esperava era que a carreira no mundo da moda a ajudasse a criar seu negócio: a inCast, plataforma para vagas ligadas à indústria do entretenimento brasileira, lançada no fim de 2014.

A ideia veio quando Vera, depois de ter viajado o mundo como modelo, percebeu como era difícil conseguir trabalho nessa área no Brasil. Diferentemente de outros países, por aqui não havia serviços que centralizassem as vagas e fizessem a ponte entre quem contratava e quem buscava trabalho. “Quando atuava como modelo, era comum ter de enviar 25 e-mails por dia e esperar semanas pelas respostas”, diz Vera. “Era muito difícil, os contratantes sempre me pediam fotos pesadas demais para ser enviadas.”

A startup ganhou fôlego quando Vera foi estudar gerenciamento de projetos na Universidade Stanford e começou a conviver com colegas que vinham de empresas como Google e Apple. “Vi que podia usar a tecnologia como solução”, afirma Vera, que hoje mora em Los Angeles.

Para desenvolver o site, ela teve apoio do Startup Rio, que financia empreendimentos em tecnologia. A plataforma ganhou também verba de uma empresa-anjo de São Francisco, o que possibilitou que Vera montasse seu time — hoje de quatro pessoas.

Em parceria com o Sindicato de Artistas e Técnicos em Espetáculos de Diversões (Sated) e a ABPITV (Associação Brasileira de Produtores Independentes do Brasil), a inCast quer ser o polo de contratações do setor. Vera estima que, entre artistas e especialistas, como roteiristas e técnicos de som, 11 milhões de profissionais busquem emprego na indústria de entretenimento.

O cadastro é gratuito, mas, para enviar currículo, os usuários pagam uma mensalidade de 29,90 reais — as empresas não pagam nada. Entre os serviços oferecidos estão certificação de currículos e seminários com profissionais experientes do mercado. A empresa deverá contratar nos próximos meses um produtor e um profissional que atue com marketing digital.

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Vera Kopp, de 36 anos, começou a trabalhar como modelo porque estava sem dinheiro para pagar o curso de administração de empresas que fazia na Universidade do Estado da Califórnia em 2002.

A verba para se formar veio de um contrato com a agência Ford Models e de um bico como garçonete no Sky Bar, reduto de celebridades. O que ela não esperava era que a carreira no mundo da moda a ajudasse a criar seu negócio: a inCast, plataforma para vagas ligadas à indústria do entretenimento brasileira, lançada no fim de 2014.

A ideia veio quando Vera, depois de ter viajado o mundo como modelo, percebeu como era difícil conseguir trabalho nessa área no Brasil. Diferentemente de outros países, por aqui não havia serviços que centralizassem as vagas e fizessem a ponte entre quem contratava e quem buscava trabalho. “Quando atuava como modelo, era comum ter de enviar 25 e-mails por dia e esperar semanas pelas respostas”, diz Vera. “Era muito difícil, os contratantes sempre me pediam fotos pesadas demais para ser enviadas.”

A startup ganhou fôlego quando Vera foi estudar gerenciamento de projetos na Universidade Stanford e começou a conviver com colegas que vinham de empresas como Google e Apple. “Vi que podia usar a tecnologia como solução”, afirma Vera, que hoje mora em Los Angeles.

Para desenvolver o site, ela teve apoio do Startup Rio, que financia empreendimentos em tecnologia. A plataforma ganhou também verba de uma empresa-anjo de São Francisco, o que possibilitou que Vera montasse seu time — hoje de quatro pessoas.

Em parceria com o Sindicato de Artistas e Técnicos em Espetáculos de Diversões (Sated) e a ABPITV (Associação Brasileira de Produtores Independentes do Brasil), a inCast quer ser o polo de contratações do setor. Vera estima que, entre artistas e especialistas, como roteiristas e técnicos de som, 11 milhões de profissionais busquem emprego na indústria de entretenimento.

O cadastro é gratuito, mas, para enviar currículo, os usuários pagam uma mensalidade de 29,90 reais — as empresas não pagam nada. Entre os serviços oferecidos estão certificação de currículos e seminários com profissionais experientes do mercado. A empresa deverá contratar nos próximos meses um produtor e um profissional que atue com marketing digital.

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