Estudantes brasileiros podem solicitar entrada nos Estados Unidos
A solicitação está aberta a pessoas que residem no Brasil, Irã, China, África do Sul, Reino Unido e Irlanda
Estadão Conteúdo
Publicado em 27 de abril de 2021 às 13h12.
Última atualização em 27 de abril de 2021 às 23h04.
Os Estados Unidos incluíram estudantes e acadêmicos brasileiros e de outros três países na lista de viajantes estrangeiros que podem solicitar a entrada no país, apesar das restrições impostas para conter o avanço da pandemia de covid-19. O anuncio foi feito nessa terça-feira, 27, pelo Departamento de Estado americano. A nova determinação do gabinete do Secretário de Estado, Antony Blinken, adiciona exceções à proibição absoluta estabelecida pelo governo federal, mas não permite a entrada imediata dos viajantes.
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O novo regramento autoriza que pessoas em busca de serviços de saúde, jornalistas, estudantes e certos acadêmicos cobertos por tipos de visto específicos para programas de intercâmbio solicitem uma Exceção de Interesse Nacional (NIE, na sigla em inglês). A solicitação está aberta a pessoas que residem no Brasil, Irã, China (apenas região de Schengen), África do Sul, Reino Unido e Irlanda.
No caso dos estudantes e acadêmicos que estiveram na China, Irã, Brasil ou África do Sul, só poderão solicitar ao NIE aqueles cujos programas iniciem a partir de 1º de agosto.
Vacinação
Após ser o epicentro mundial da pandemia, os EUA conseguiram controlar o volume de contágios e morte com uma ampla campanha de vacinação. O país já está aplicando os imunizantes na população adulta sem diferenciação de idade. Na terça, o presidente americano, Joe Biden, chegou a anunciar que o país vai ceder 60 milhões de doses de vacina para países mais necessitados.
"Nós não precisaremos usar a vacina da Astrazeneca em nossa luta contra covid-19 nos próximos meses", afirmou a porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki. O país comprou mais vacinas do que o necessário para imunizar toda a população e já aplicou ao menos uma dose de imunizante em 54% dos adultos. A Casa Branca não divulgou ainda quais países irão se beneficiar do envio, que deve ocorrer nos próximos meses, mas o Brasil é um dos que, desde março, tenta receber o excedente de doses de vacinas dos americanos.