Estes são os salários no Brasil para 8 áreas de TI
Estudo da Robert Half mostra a remuneração para áreas como desenvolvimento de software, big data e telecomunicações. Confira
Claudia Gasparini
Publicado em 27 de outubro de 2016 às 06h00.
Última atualização em 27 de outubro de 2016 às 06h00.
São Paulo — Na crise ou fora dela, qualquer empresa precisa apostar em inovação para permanecer competitiva. Essa é a principal razão pela qual diversas posições na área de tecnologia da informação seguem valorizadas no Brasil, inclusive sob o ponto de vista financeiro.
Segundo um estudo recente da consultoria Robert Half, a remuneração está em ascensão para profissionais de desenvolvimento de software e big data, com salários que podem chegar a 18 mil e 35 mil reais mensais, respectivamente.
Para Fábio Saad, gerente sênior da empresa responsável pelo estudo, o destaque da área de desenvolvimento de software se justifica, em grande parte, por um fenômeno cultural. “Hoje, as novas gerações têm o desejo de empreender, e muitas vezes fazem isso criando aplicativos para smartphones, que se tornaram onipresentes na sociedade”, explica.
Além disso, trata-se de um mercado de trabalho ainda imaturo: há muitas vagas para poucos desenvolvedores bem formados. Isso cria uma verdadeira caça pelas melhores cabeças, o que fará a remuneração da área saltar de 3% a 28% dependendo do cargo em 2017, diz o levantamento.
Carreiras ligadas ao "big data" também são especialmente promissoras. “Os dados se tornaram estratégicos para qualquer negócio”, explica Saad. As empresas precisam de profissionais capazes de ajudá-las a gerir o oceano de informações que o mundo produz todos os dias. Como o mercado também está engatinhando, ainda há mais oferta de trabalho do que mão de obra qualificada—o que joga os salários para cima.
Um engenheiro de big data recebe em média entre 15 mil e 35 mil reais mensais, de acordo com a Robert Half. O cargo com maior aumento salarial projetado para o ano que vem é o de gerente de big data, com crescimento da remuneração avaliado em 15,4%.
De acordo com Saad, o perfil mais valorizado no mercado de TI é o de um profissional criativo, atento às necessidades do negócio e capaz de travar um bom relacionamento com outras áreas.
“É preciso ter apetite por inovação, mas fazer propostas aplicáveis, executáveis”, explica o gerente da Robert Half. “Você precisa ser um intraempreendedor capaz de interagir com outras pessoas e convencê-las da viabilidade das suas ideias”.
Confira a seguir a remuneração atual para 8 áreas em TI, segundo o relatório: