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O que pega bem e pega mal nas entrevistas de emprego

Como se sair bem na etapa mais crítica do processo de seleção

Manter a calma é importante na hora da entrevista (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2013 às 14h03.

São Paulo - Sempre presente nos processos seletivos, a entrevista é uma das etapas mais delicadas e importantes para os recrutadores e para os candidatos. "As empresas querem acertar na escolha de primeira e estão cada vez mais assertivas durante as entrevistas", diz Eline Kullock, presidente do Grupo Foco, consultoria voltada para jovens .

Por isso, perguntas cabeludas são menos comuns — não que não existam. Você deve se lembrar do caso da cervejaria holandesa Heineken que, para escolher um estagiário, fez com que os candidatos enfrentassem situações constrangedoras, como socorrer o entrevistador que fingiu desmaiar.

Exceções à parte, o que as empresas tentam durante essa etapa é conhecer a fundo os profissionais que se candidatam às vagas — os recrutadores querem descobrir quais são suas experiências, suas habilidades e, mais do que isso, verificar se os seus valores estão alinhados com os da empresa.

A seguir, um passo a passo para você saber como agir nesse momento crucial.

Pega bem...

• Fazer perguntas específicas sobre o negócio.

• Olhar o entrevistador nos olhos. Isso mostra que você está conectado.

• Perguntar qual é o plano de carreira para jovens profissionais.

• Chegar alguns minutos antes do horário marcado.


Pega mal...

• Chegar atrasado. Pior ainda se você nem avisar que vai se atrasar.

• Deixar o celular ligado. Só é permitido quando você tiver alguma questão pessoal séria (como um parente no hospital) e explicar ao recrutador por que precisa estar disponível.

• Falar mal do ex-chefe ou da empresa em que já trabalhou.

• Não prestar atenção no que o entrevistador está falando.

3 perguntas que você vai ter que responder

Por que você quer trabalhar nesta empresa?

Descubra quais são seus objetivos de carreira e pense em como a empresa pode ajudá-lo a alcançá-los.

Você conhece os valores desta empresa?

Pesquise antes para entender com o que a empresa se preocupa – e só se candidate a locais que tenham a ver com o que você acredita.

Quais são seus pontos fortes e seus pontos a desenvolver?

Se tiver dúvidas para saber no que é bom e no que tem dificuldades, pergunte a amigos, professores, parentes. Na resposta, seja objetivo.


É a sua primeira entrevista?

Sim

Vá preparado

Em tempos de Google, é imperdoável chegar à entrevista sem conhecer bem a empresa. A pesquisa prévia ajuda você a mapear quais são os valores do local (e a perceber se são semelhantes aos seus) e a descobrir qual é o momento atual da companhia — se enfrenta uma crise, se está prestes a entrar numa fusão ou se vai abrir fábricas no exterior.

Esse tipo de informação faz com que você se sinta mais seguro no primeiro contato com os recrutadores. E faz com que eles percebam que você dedicou um tempo para se aprofundar nos assuntos da empresa em que quer trabalhar.

Mantenha a calma

Não custa repetir: tente controlar o nervosismo. Claro que o pessoal do RH perdoa a ansiedade dos jovens. "Muitas vezes eles estão estreando nessas situações e ficar nervoso é normal", diz Eline. De todo modo, é importante não deixar a ansiedade se transformar em pânico e bloquear suas respostas.

Se achar que vai se sentir melhor, pode até comentar que está um pouco nervoso e pedir desculpas depois da primeira gaguejada. Treinar falas básicas em casa, dias antes da entrevista, ajuda a controlar o estresse.

Não

Seja coerente

Se você já participou de outras entrevistas durante o mesmo processo, o mais importante é não se contradizer. "Perguntas essenciais como 'Por que você quer trabalhar aqui?' podem se repetir e você precisa dar respostas semelhantes a todos os entrevistadores", diz Viana.

Claro que mudar de ideia não é proibido e você pode ajustar suas respostas, desde que explique qual a razão da mudança. Também seja coerente nas suas perguntas (sim, a etapa de entrevistas existe para sanar suas dúvidas). Se você questionou o RH sobre o plano de carreira para jovens profissionais, é compreensível que queira detalhar essa questão com um gerente.

Fale sobre suas experiências

Conforme o processo vai avançando, as entrevistas ficam mais profundas e é comum que os recrutadores queiram saber como você age em determinados casos — como conflitos com um superior ou liderança de equipe. Busque exemplos em sua trajetória de vida para responder a esse tipo de questão.

Se você nunca tiver trabalhado antes, ilustre as respostas com situações vividas na universidade, em um intercâmbio ou em um trabalho voluntário.

Nos dois casos: não minta

Os recrutadores são treinados para rastrear informações pouco confiáveis. Por isso, se o seu inglês não for fluente, melhor ser sincero e evitar um constrangimento futuro. Nunca encarne um personagem. Se fizer isso, você pode até se dar bem e ser selecionado. Mas a máscara vai cair no dia a dia de trabalho. "Seja você mesmo", diz Rodrigo Viana, diretor da Talenses, consultoria de Recursos Humanos.

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São Paulo - Sempre presente nos processos seletivos, a entrevista é uma das etapas mais delicadas e importantes para os recrutadores e para os candidatos. "As empresas querem acertar na escolha de primeira e estão cada vez mais assertivas durante as entrevistas", diz Eline Kullock, presidente do Grupo Foco, consultoria voltada para jovens .

Por isso, perguntas cabeludas são menos comuns — não que não existam. Você deve se lembrar do caso da cervejaria holandesa Heineken que, para escolher um estagiário, fez com que os candidatos enfrentassem situações constrangedoras, como socorrer o entrevistador que fingiu desmaiar.

Exceções à parte, o que as empresas tentam durante essa etapa é conhecer a fundo os profissionais que se candidatam às vagas — os recrutadores querem descobrir quais são suas experiências, suas habilidades e, mais do que isso, verificar se os seus valores estão alinhados com os da empresa.

A seguir, um passo a passo para você saber como agir nesse momento crucial.

Pega bem...

• Fazer perguntas específicas sobre o negócio.

• Olhar o entrevistador nos olhos. Isso mostra que você está conectado.

• Perguntar qual é o plano de carreira para jovens profissionais.

• Chegar alguns minutos antes do horário marcado.


Pega mal...

• Chegar atrasado. Pior ainda se você nem avisar que vai se atrasar.

• Deixar o celular ligado. Só é permitido quando você tiver alguma questão pessoal séria (como um parente no hospital) e explicar ao recrutador por que precisa estar disponível.

• Falar mal do ex-chefe ou da empresa em que já trabalhou.

• Não prestar atenção no que o entrevistador está falando.

3 perguntas que você vai ter que responder

Por que você quer trabalhar nesta empresa?

Descubra quais são seus objetivos de carreira e pense em como a empresa pode ajudá-lo a alcançá-los.

Você conhece os valores desta empresa?

Pesquise antes para entender com o que a empresa se preocupa – e só se candidate a locais que tenham a ver com o que você acredita.

Quais são seus pontos fortes e seus pontos a desenvolver?

Se tiver dúvidas para saber no que é bom e no que tem dificuldades, pergunte a amigos, professores, parentes. Na resposta, seja objetivo.


É a sua primeira entrevista?

Sim

Vá preparado

Em tempos de Google, é imperdoável chegar à entrevista sem conhecer bem a empresa. A pesquisa prévia ajuda você a mapear quais são os valores do local (e a perceber se são semelhantes aos seus) e a descobrir qual é o momento atual da companhia — se enfrenta uma crise, se está prestes a entrar numa fusão ou se vai abrir fábricas no exterior.

Esse tipo de informação faz com que você se sinta mais seguro no primeiro contato com os recrutadores. E faz com que eles percebam que você dedicou um tempo para se aprofundar nos assuntos da empresa em que quer trabalhar.

Mantenha a calma

Não custa repetir: tente controlar o nervosismo. Claro que o pessoal do RH perdoa a ansiedade dos jovens. "Muitas vezes eles estão estreando nessas situações e ficar nervoso é normal", diz Eline. De todo modo, é importante não deixar a ansiedade se transformar em pânico e bloquear suas respostas.

Se achar que vai se sentir melhor, pode até comentar que está um pouco nervoso e pedir desculpas depois da primeira gaguejada. Treinar falas básicas em casa, dias antes da entrevista, ajuda a controlar o estresse.

Não

Seja coerente

Se você já participou de outras entrevistas durante o mesmo processo, o mais importante é não se contradizer. "Perguntas essenciais como 'Por que você quer trabalhar aqui?' podem se repetir e você precisa dar respostas semelhantes a todos os entrevistadores", diz Viana.

Claro que mudar de ideia não é proibido e você pode ajustar suas respostas, desde que explique qual a razão da mudança. Também seja coerente nas suas perguntas (sim, a etapa de entrevistas existe para sanar suas dúvidas). Se você questionou o RH sobre o plano de carreira para jovens profissionais, é compreensível que queira detalhar essa questão com um gerente.

Fale sobre suas experiências

Conforme o processo vai avançando, as entrevistas ficam mais profundas e é comum que os recrutadores queiram saber como você age em determinados casos — como conflitos com um superior ou liderança de equipe. Busque exemplos em sua trajetória de vida para responder a esse tipo de questão.

Se você nunca tiver trabalhado antes, ilustre as respostas com situações vividas na universidade, em um intercâmbio ou em um trabalho voluntário.

Nos dois casos: não minta

Os recrutadores são treinados para rastrear informações pouco confiáveis. Por isso, se o seu inglês não for fluente, melhor ser sincero e evitar um constrangimento futuro. Nunca encarne um personagem. Se fizer isso, você pode até se dar bem e ser selecionado. Mas a máscara vai cair no dia a dia de trabalho. "Seja você mesmo", diz Rodrigo Viana, diretor da Talenses, consultoria de Recursos Humanos.

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