Economia Verde: crescem vagas para trabalhar pelo meio ambiente em mercado onde Brasil é referência
Novo cenário econômico está quebrando o status quo nas empresas e deve abrir 15 milhões de novos empregos na América Latina para trabalhar a favor de questões ambientais e sociais
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Publicado em 18 de agosto de 2023 às 09h00.
Última atualização em 24 de setembro de 2024 às 16h26.
Dono de uma riqueza incomparável de recursos naturais, o Brasil é reconhecido como uma das maiores potências ambientais de todo o mundo. Há quem diga que, nas próximas décadas, o país estará para o meio ambiente como o Vale do Silício está para a tecnologia hoje. Desse reconhecimento, porém, tem despontado um título ainda mais surpreendente para o país: o de maior promessa da Economia Verde .
Neste novo modelo econômico, mais consciente e responsável do ponto de vista ambiental e social, o Brasil é protagonista. Para se ter uma ideia, o país lidera o setor deenergias renováveisna América Latina, tem potencial para encabeçar adescarbonizaçãodo mundo e é apontado como o principal polo de produção do “combustível do futuro”, o hidrogênio verde .
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Como resultado, o cenário é altamente oportuno para trabalhar: até 2030, é esperado que a nova Economia Verde gere um aumento de R$ 2,8 trilhões no PIB brasileiro, abrindo 15 milhões de novos empregos na América Latina e Caribe, sendo 7,1 milhões só no Brasil. Os números são de um estudo da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).
Brasil: as oportunidades no país ideal para a revolução verde
Hoje, o Brasil já responde por 10% de todos os empregos verdes no mundo, figurando entre os maiores empregadores da indústria solar, hidrelétrica, eólica e de biocombustíveis.
“O potencial do trabalho verde no Brasil é enorme, seja pelo tamanho da economia ou pelo fato de ser o lar de ecossistemas dos mais relevantes do planeta, rico em recursos naturais e biodiversidade”, afirma Oliver Azuara, economista sênior da divisão de Mercados de Trabalho e Seguridade Social do BID.
Mas se engana quem pensa que esse mercado se restringe a oportunidades somente para profissionais técnicos. De acordo com o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), as áreas de agronomia, arquitetura, administração, ciências, comercial, direito, economia, engenharia e projetos são algumas das mais demandadas na nova economia.
Os salários nesse mercado também não deixam a desejar. De acordo com o Guia Salarial 2023 da Robert Half, a remuneração média na área varia entre R$ 18 mil e R$ 25 mil para posições de liderança, como gerente de sustentabilidade ou head de ESG.
De olho no crescimento desse cenário e a fim de contribuir com a formação de profissionais interessados nele, a EXAME está preparando a série especial Carreira na Economia Verde . Em 4 episódios virtuais e gratuitos, o treinamento promete revelar o mapa para construir uma carreira alinhada às demandas da Economia Verde, seja qual for a sua idade, área de formação ou atuação.
Os episódios irão ao ar entre os dias 21 e 29 de agosto e serão apresentados pela diretora de ESG da EXAME, Renata Faber. Para acompanhar, basta clicar no botão abaixo e preencher um formulário de inscrição na página oficial da série.
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