IA é essencial, mas maturidade operacional define quem vence em 2026 (Getty Images). (Getty Images)
Redatora
Publicado em 11 de novembro de 2025 às 09h49.
Última atualização em 11 de novembro de 2025 às 09h51.
Em empresas de todos os portes, a ameaça deixou de ser a substituição por robôs. Agora, o risco é ser trocado por alguém que sabe usar inteligência artificial. As informações foram retiradas de The Wall Street Journal.
Na Accenture, consultoria com mais de 770 mil funcionários, a CEO Julie Sweet afirmou que a empresa está “excluindo” quem não consegue acompanhar o uso de inteligência artificial.
Embora 70% da força de trabalho já tenha sido treinada em IA generativa, aqueles cuja requalificação “não é viável”, segundo Sweet, estão sendo dispensados.
A pressão não é exclusiva.
Na IgniteTech, funcionários foram obrigados a dedicar 20% da semana para testar ferramentas como o ChatGPT. Depois, autoavaliaram seus desempenhos.
Para o CEO Eric Vaughan, a transformação era urgente:
“Se não nos reinventássemos com inteligência artificial, a empresa poderia morrer.”
Casos como esses se multiplicam. McKinsey prioriza, em projetos com clientes, profissionais com treinamento em IA.
No KPMG, o desempenho em colaboração com IA já pesa nas avaliações de RH.
Na PwC, recém-contratados passam por um currículo obrigatório com tópicos como “prompting com propósito” e uso responsável da tecnologia.
Segundo pesquisa do Gallup, entre os trabalhadores americanos que não usam IA, mais de 40% não acreditam que ela possa ajudar no trabalho.
Outros 11% simplesmente não querem mudar sua rotina. Mas o mercado tem mostrado que essa resistência custa caro.
No LinkedIn, as vagas que exigem habilidades com IA cresceram 70% em um ano.
É uma mudança de paradigma: as empresas deixaram de ver IA como diferencial e passaram a tratá-la como requisito básico.
O conhecimento técnico segue importante, mas a “vontade de aprender” com IA virou critério de contratação.
Na nova lógica corporativa, não basta mais saber trabalhar. É preciso saber trabalhar com inteligência artificial.
De olho em quem deseja ingressar nesse mercado, a EXAME e Saint Paul apresentam o pré-MBA em Inteligência Artificial para Negócios, um treinamento introdutório ao seu curso de pós-graduação, por apenas R$ 37.
Ao final dos quatro encontros virtuais, que totalizam uma carga horária de três horas, todos os participantes receberão um certificado de conclusão do treinamento assinado pela Saint Paul e EXAME para incluir no currículo.
Veja, abaixo, os principais temas abordados:
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