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Desemprego assombra trabalhadores no mundo e, em especial, no Brasil

Mais da metade dos trabalhadores no mundo estão preocupados em perder o emprego, diz Fórum Econômico Mundial. Brasileiros estão entre os mais assustados

Carteira de trabalho: empregados brasileiros estão entre os mais preocupados em perder o emprego, segundo pesquisa do Fórum Econômico Mundial (Jornal Brasil em Folhas/Flickr)

Carteira de trabalho: empregados brasileiros estão entre os mais preocupados em perder o emprego, segundo pesquisa do Fórum Econômico Mundial (Jornal Brasil em Folhas/Flickr)

LB

Leo Branco

Publicado em 20 de outubro de 2020 às 10h24.

Última atualização em 20 de outubro de 2020 às 13h36.

Mais da metade dos trabalhadores no mundo todo estão preocupados em perder seus empregos, de acordo com uma pesquisa para medir a insegurança no mercado de trabalho causada pela crise de coronavírus.

A pesquisa com 12.430 pessoas para o Fórum Econômico Mundial mostrou que 54% delas estão “muito preocupadas” ou “um pouco preocupadas” em perder o emprego no próximo ano. Os entrevistados fazem parte de 27 países, incluindo quase todas as economias do G-20.

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Fatia dos entrevistados que revelou estar preocupada com a perda de emprego. A cor azul em tons mais claros indica menor preocupação; em tons mais escuros, maior (Reprodução)

O relatório destaca a angústia coletiva sobre os meios de subsistência causada pela crise de coronavírus, justo quando um novo surto de casos na Europa ressalta a persistência da pandemia. No mês passado, a Organização Internacional do Trabalho estimou que os danos causados foram equivalentes a 500 milhões de empregos no segundo trimestre.

Os russos se mostraram os mais preocupados: 75% dos entrevistados revelaram estar preocupados com o emprego. Na Alemanha, em contraste, o resultado equivalente foi de apenas 26%.

A pesquisa da Ipsos com adultos em idade ativa, realizada entre 25 de setembro e 9 de outubro, também perguntou se poderiam aprender e desenvolver habilidades para os empregos do futuro com o empregador atual.

A Espanha obteve a pontuação mais alta, onde 86% dos entrevistados afirmaram isso. Japão, Suécia e Rússia tiveram os piores resultados: menos de 50% responderam que podem aprender essas habilidades no trabalho.

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