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Conheça 5 passos para aprender um idioma (ou qualquer habilidade)

Rose Souza, sócia e CEO da Verbify e da Companhia de Idiomas, compartilha ideias de como aprender línguas e qualquer habilidade com práticas do nosso dia a dia

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Rose Souza, da Companhia de Idiomas: Pratique aos poucos o idioma, mesmo que você tem medo ou vergonha. Se você está sempre com o colete, você não sabe se é capaz de nadar (Getty Images/Divulgação)

Rose Souza, da Companhia de Idiomas: Pratique aos poucos o idioma, mesmo que você tem medo ou vergonha. Se você está sempre com o colete, você não sabe se é capaz de nadar (Getty Images/Divulgação)

Tenho certeza de que alguma habilidade você manda bem: nadar, desenhar, tocar um instrumento, falar um idioma, cozinhar, dirigir, costurar…

E também tenho certeza de que algumas habilidades você quer muito desenvolver, e não consegue.

Vamos imaginar que você nada super bem, e quer muito falar um idioma.

Como é que você aprendeu a nadar?

Eu comecei a nadar em uma piscina bem rasa, e com pranchinha. Pra lá e pra cá, batendo pernas, agarrada na pranchinha, pra fortalecer as pernas e pra aprender os movimentos.

O que eu tinha?

  • Um ambiente seguro (piscina rasa, prancha, professor perto), mas com algum desafio (sem colocar os pés no chão, colocando o rosto na água).
  • Um ambiente de simulador - menos desafiador que o real (a piscina olímpica), mas parecido.
  • Um ambiente público, desde o início - na minha escola ainda tinha um vidro, por onde todo mundo podia me ver engolindo água, perdendo a pranchinha e… fazendo o que todo aprendiz faz: errando para aprender. Aqui, quando a pessoa está na zona de pânico, pode ser melhor não começar em público - mas aos poucos precisa tornar público seu aprendizado, ainda na fase inicial, senão vai ficando difícil (a vergonha aumenta mesmo aumentando a sua competência).
  • A teoria sendo descoberta conforme a prática ia avançando (no início, o importante era não morrer afogada, e não exatamente a posição dos dedos do nado costas)
  • Zero competição (sim, havia campeonatos, mas nunca foram obrigatórios) - a gente ia nadar porque não sabia e queria aprender, ou porque já sabia e queria…nadar. O processo era mais importante que a performance. Eu amo a sensação de pular na piscina e só ir e vir, sem precisar pensar em muita coisa, sem me comparar com ninguém.

Você pode me perguntar:

“Rose, o que essas características sobre aprender a nadar tem a ver com aprender um idioma?”

Eu acho que tudo!! Se você tem dúvidas, releia os 5 elementos pensando agora no aprendizado de idiomas.

E ainda:

  • Comece hoje, de mansinho, só vai... Pequenos passos na direção que você escolheu.
  • Se jogue um pouquinho, faça de leve tudo o que você tem medo ou vergonha.

Se você está sempre com o colete, você não sabe se é capaz de nadar. 

Quer ajuda neste e em outros temas que aceleram ou prejudicam a sua capacidade de aprender, nas escolas e nas organizações? Vem comigo.

Estou oferecendo 5 mentorias gratuitas sobre Aprender a Aprender (pra todo mundo!) , ou sobre Cultura de Aprendizagem (pra profissionais de T&D), leitoras e leitores dessa coluna (é só citar que viu as dicas na Exame.com) , e falar diretamente comigo por DM no instagram @rosefsouza, ou por email rose@companhiadeidiomas.com.br.

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