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Concurso Público: Edital para o TRF 3 é publicado com 269 vagas e salário de até R$ 13.994

Inscrições começam no dia 29 de abril e vão até o dia 28 de maio; especialista traz dicas de como se destacar na prova

O concurso do Tribunal Regional Federal da 3ª Região engloba os estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul (Jacobs Stock Photography Ltd/Getty Images)

Publicado em 19 de abril de 2024 às 11h20.

O edital do concurso do Tribunal Regional Federal da 3ª Região acaba de ser publicado e está ofertando269 vagas imediatasmais formação de cadastro de reserva para os cargos de analista e técnico judiciário.

Os dois cargos são de nível superior, com exigência de formação em direito para analista e superior em qualquer área para técnico.As remunerações iniciais variam de R$ 8.529,65 a R$ 13.994,78.

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Como se inscrever?

As inscrições devem ser feitas entre os dias 29 de abril e 28 de maio, exclusivamente no site da banca organizadora, a Fundação Carlos Chagas.

As taxas de inscrição custam R$ 130, para analista, e R$ 80 para técnico. As provas serão realizadas no dia 28 de julho.

Onde estão as vagas?

O TRF 3 engloba os estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul, com lotação nos dois estados e possibilidade de fazer a prova em uma região diferente da que o candidato escolher para ficar lotado.

Segundo o edital, no estado de São Paulo as provas serão aplicadas nas cidades de Araçatuba, Bauru, Ribeirão Preto e na capital, enquanto no Mato Grosso do Sul haverá aplicação em Campo Grande e Dourados.

Além disso, o candidato poderá optar por trabalhar na sede do TRF 3, que fica na capital paulista, ou nas seções judiciárias de São Paulo ou do Mato Grosso do Sul. Segundo Vandré Amorim, coordenador de Carreiras de Tribunais do Gran, o TRF 3 tem 90% da sua composição no estado de São Paulo e isso deve influenciar na escolha do candidato, já que a distribuição de vagas vai privilegiar o estado do sudeste.

“O TRF 3 é o que tem o maior estado do Brasil, seja em termos de população ou de causas, então o número de nomeações será muito maior em São Paulo. Por outro lado, São Paulo também terá um maior número de inscritos e uma concorrência maior e mais qualificada. Mas, ainda assim, continua sendo uma boa escolha. O candidato pode escolher trabalhar na sede, estrutura que comporta os desembargadores, ou escolhe entre as seções judiciárias dos dois estados”, afirma.

Quais são as dicas para se sair bem na prova?

De acordo com o professor, a banca FCC não costuma fazer provas muito pesadas, faz provas boas e fiéis ao conteúdo programático, e nas matérias que cobram leis, costuma exigir o “decoreba” dos candidatos, mas sempre aliado à aplicação do conhecimento teórico. Ainda segundo o coordenador, apesar de não exigir formação em direito, o cargo de técnico vai trazer muitas questões da área, e pode ser uma boa opção para os bacharéis em direito. Para quem é da área,a dica do especialista é fazer as duas provas, já que serão aplicadas no mesmo dia, mas em horários diferentes.

“As provas vão cobrar as mesmas matérias, mas em níveis diferentes, exigindo um conhecimento mais profundo para o cargo de analista, que deve ter uma prova mais complexa.”

Olhando para o edital, o professor afirma que o candidato vai perceber que o mesmo conteúdo pode ser aproveitado nas duas provas, e quem puder concorrer nas duas, a recomendação é que o faça.

“Aqui a dica vale para os dois cargos: a parte de conhecimentos específicos, que conta com as áreas do direito, será responsável por 80% da prova. Por isso o candidato deve ter mais atenção e dedicar mais tempo de preparação a essas disciplinas. Além da complexidade das questões, outra diferença é que, para analista haverá duas questões de estudo de caso, ambas ligadas à área do direito, enquanto para técnico a prova discursiva será uma redação de tema livre”.

Cargo técnico será considerado nível superior?

Outro ponto levantado pelo especialista é a polêmica que envolve o cargo de Técnico, que era de nível médio e passou recentemente a ser de nível superior. No entanto, Vandré aponta que ainda há uma porta de discussão judicial, com a possibilidade de o candidato entrar judicialmente para alegar que a lei que altera o requisito para o cargo é inconstitucional. “Quem tiver nível médio e quiser arriscar, pode até seguir, porém não existe nenhuma garantia porque o Supremo Tribunal Federal ainda não apreciou o mérito deste caso, então pode ser que não dê em nada”, diz Vandré.

O professor também alerta que esse é um dos melhores momentos para os concurseiros que sonham com a área de tribunais. “Temos publicados os TRFs 1 e 3, com previsão de TRF 1 e TRF 5 saírem em breve e expectativa do TRF 6 sair até o final do ano. São concursos similares em uma curta linha do tempo, e o estudo que foi feito para um concurso pode ser parcialmente aproveitado nos outros.”

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