Clubes de futebol ingleses gastaram US$ 1,75 bi com salários em 2011
De acordo com pesquisa da Deloitte, os salários pagos pelos times europeus na última temporada superaram os valores investidos antes da crise
Da Redação
Publicado em 1 de junho de 2012 às 12h55.
São Paulo - A Europa pode até estar mergulhada em uma crise econômica, mas os clubes de futebol do velho continente não parecem estar sentindo isso. De acordo com pesquisa da Deloitte publicada pela The Economist, os times gastaram mais com salários na última temporada do que em 2008.
Na Inglaterra, onde o gasto é o maior, a remuneração dos atletas superou 1,75 bilhões de euros na última temporada, valor consideravelmente maior do que os 1,5 bilhões que eram gastos com salários antes da crise de 2008. Para se ter uma ideia, da lista dos dez jogadores mais bem pagos em 2011 segundo a revista Forbes, seis eram de clubes ingleses como o Manchester United, Chelsea, Manchester City e Liverpool.
Em meio à crise financeira e de credibilidade (escândalos de compras de resultados), a série italiana foi a segunda que mais gastou com remuneração. Mas, apesar disso, foi a única que diminuiu seus investimentos em salários na temporada de 2010 e 2011.
A Espanha, uma das economias com situação mais preocupante, é casa de dois dos maiores clubes esportivos do mundo: o Real Madrid e o Barcelona. No primeiro, atletas como o Cristiano Ronaldo e o Kaká chegam a receber 42 milhões de euros anuais, no caso do português, e 21 milhões de euros, no caso do brasileiro. O Barça não fica muito atrás e paga cerca de 39 milhões de euros para sua maior estrela, o argentino Lionel Messi.
Mas essa postura não é irresponsável – pelo menos segundo pesquisa recente da Deloitte. Só os dez clubes com maior arrecadação (jogos e marketing) somaram um ganho total de 4,4 bilhões de euros na temporada passada. O estudo afirma que jogadores estrela, ainda que custem muito, atraem torcedores para os estádios e patrocinadores para os clubes.
O próprio Real Madrid, embora pague alguns dos maiores salários do futebol, também é o clube europeu que tem maior arrecadação: 479,5 milhões de euros.
São Paulo - A Europa pode até estar mergulhada em uma crise econômica, mas os clubes de futebol do velho continente não parecem estar sentindo isso. De acordo com pesquisa da Deloitte publicada pela The Economist, os times gastaram mais com salários na última temporada do que em 2008.
Na Inglaterra, onde o gasto é o maior, a remuneração dos atletas superou 1,75 bilhões de euros na última temporada, valor consideravelmente maior do que os 1,5 bilhões que eram gastos com salários antes da crise de 2008. Para se ter uma ideia, da lista dos dez jogadores mais bem pagos em 2011 segundo a revista Forbes, seis eram de clubes ingleses como o Manchester United, Chelsea, Manchester City e Liverpool.
Em meio à crise financeira e de credibilidade (escândalos de compras de resultados), a série italiana foi a segunda que mais gastou com remuneração. Mas, apesar disso, foi a única que diminuiu seus investimentos em salários na temporada de 2010 e 2011.
A Espanha, uma das economias com situação mais preocupante, é casa de dois dos maiores clubes esportivos do mundo: o Real Madrid e o Barcelona. No primeiro, atletas como o Cristiano Ronaldo e o Kaká chegam a receber 42 milhões de euros anuais, no caso do português, e 21 milhões de euros, no caso do brasileiro. O Barça não fica muito atrás e paga cerca de 39 milhões de euros para sua maior estrela, o argentino Lionel Messi.
Mas essa postura não é irresponsável – pelo menos segundo pesquisa recente da Deloitte. Só os dez clubes com maior arrecadação (jogos e marketing) somaram um ganho total de 4,4 bilhões de euros na temporada passada. O estudo afirma que jogadores estrela, ainda que custem muito, atraem torcedores para os estádios e patrocinadores para os clubes.
O próprio Real Madrid, embora pague alguns dos maiores salários do futebol, também é o clube europeu que tem maior arrecadação: 479,5 milhões de euros.