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Benefício é diferenciado na farmacêutica Eurofarma

A farmacêutica Eurofarma oferece aos pais a possibilidade de colocar os filhos na creche da empresa, um benefício ainda raro

O analista Vagner de Castro, 32 anos, da Eurofarma: economia ao colocar os três filhos na creche da empresa (Marcelo Spatafora / VOCÊ S/A)
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Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2013 às 19h14.

São Paulo - O analista de tesouraria Vagner Antonio de Castro, de 32 anos, é pai de Enzo, Gabriel e Diego, trigêmeos de 1 ano e 5 meses. Todos os dias pela manhã, ele prepara três malas, coloca os meninos no carro e segue para a unidade da farmacêutica Eurofarma no bairro do Campo Belo, em São Paulo, onde trabalha há dez anos.

Os filhos ficam na creche da empresa. “Trabalho sossegado”, diz. Além da tranquilidade, Vagner economiza um bom dinheiro, já que o benefício é gratuito. Se tivesse de pagar pelo mesmo serviço, considerando os três filhos, o analista teria de desembolsar cerca de 1.500 reais por mês.

É um belo benefício que os pais podem usufruir na unidade de Campo Belo até a criança completar 4 anos, ou até os 6 anos, no laboratório de Itapevi, na Grande São Paulo. Na Unilever, os pais — homens e mulheres — de filhos de até 2 anos também usufruem do mesmo auxílio. Os RH s das duas companhias afirmam que o programa tem enorme impacto na satisfação do público atendido.

"A tranquilidade de saber que o filho é bem tratado dá ao funcionário condições de trabalhar com maior dedicação. Esse benefício é, realmente, um diferencial competitivo", diz Elaine Saad, vice-presidente da Associação Brasileira de Recursos Humanos. Ainda assim, são poucas as empresas que oferecem a creche no local de trabalho.

Um estudo da consultoria Hewitt mostra que menos de 5% das companhias no país se equiparam à Eurofarma e à Unilever. Das 505 empresas inscritas neste ano na pesquisa que dá origem ao Guia VOCÊ S/A-Exame – As Melhores Empresas para Você Trabalhar, 13% oferecem o benefício. O anuário vai estar nas bancas em setembro. Se as pessoas trabalham fora, por que tão poucas empresas no país oferecem o auxílio?

Por lei, as organizações que têm mais de 30 mulheres acima de 16 anos e que não tenham creche própria devem oferecer o auxílio-creche aos colaboradores com filhos de, pelo menos, até 6 meses. A maioria das companhias opta pelo reembolso. São duas as justificativas: o custo de manter a creche e a gestão do benefício.

A Eurofarma investe 1,5 milhão de reais por ano na manutenção de duas creches. Além disso, tem de gerenciar 47 profissionais: pedagogos, médicos, técnicos de enfermagem, cozinheiras, lactarista, nutricionista, auxiliar de cozinha e coordenador pedagógico. A farmacêutica, porém, acha que o programa vale a pena, pois avalia que o nível de comprometimento e satisfação dos 120 beneficiados, de um total de 3.629 colaboradores, justifica o investimento.

Um comitê de funcionários da Eurofarma define anualmente o orçamento do programa e zela para que os recursos sejam utilizados de forma eficiente. Uma ideia que poderia se popularizar por outras grandes empresas do país.

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Os filhos ficam na creche da empresa. “Trabalho sossegado”, diz. Além da tranquilidade, Vagner economiza um bom dinheiro, já que o benefício é gratuito. Se tivesse de pagar pelo mesmo serviço, considerando os três filhos, o analista teria de desembolsar cerca de 1.500 reais por mês.

É um belo benefício que os pais podem usufruir na unidade de Campo Belo até a criança completar 4 anos, ou até os 6 anos, no laboratório de Itapevi, na Grande São Paulo. Na Unilever, os pais — homens e mulheres — de filhos de até 2 anos também usufruem do mesmo auxílio. Os RH s das duas companhias afirmam que o programa tem enorme impacto na satisfação do público atendido.

"A tranquilidade de saber que o filho é bem tratado dá ao funcionário condições de trabalhar com maior dedicação. Esse benefício é, realmente, um diferencial competitivo", diz Elaine Saad, vice-presidente da Associação Brasileira de Recursos Humanos. Ainda assim, são poucas as empresas que oferecem a creche no local de trabalho.

Um estudo da consultoria Hewitt mostra que menos de 5% das companhias no país se equiparam à Eurofarma e à Unilever. Das 505 empresas inscritas neste ano na pesquisa que dá origem ao Guia VOCÊ S/A-Exame – As Melhores Empresas para Você Trabalhar, 13% oferecem o benefício. O anuário vai estar nas bancas em setembro. Se as pessoas trabalham fora, por que tão poucas empresas no país oferecem o auxílio?

Por lei, as organizações que têm mais de 30 mulheres acima de 16 anos e que não tenham creche própria devem oferecer o auxílio-creche aos colaboradores com filhos de, pelo menos, até 6 meses. A maioria das companhias opta pelo reembolso. São duas as justificativas: o custo de manter a creche e a gestão do benefício.

A Eurofarma investe 1,5 milhão de reais por ano na manutenção de duas creches. Além disso, tem de gerenciar 47 profissionais: pedagogos, médicos, técnicos de enfermagem, cozinheiras, lactarista, nutricionista, auxiliar de cozinha e coordenador pedagógico. A farmacêutica, porém, acha que o programa vale a pena, pois avalia que o nível de comprometimento e satisfação dos 120 beneficiados, de um total de 3.629 colaboradores, justifica o investimento.

Um comitê de funcionários da Eurofarma define anualmente o orçamento do programa e zela para que os recursos sejam utilizados de forma eficiente. Uma ideia que poderia se popularizar por outras grandes empresas do país.

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