A formação dos CEOs das 10 companhias mais lucrativas do Brasil
Inspire-se com a trajetória acadêmica dos presidentes de empresas como Petrobras, Vale e AmBev
Da Redação
Publicado em 10 de dezembro de 2010 às 15h21.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 16h37.
São Paulo – O que é necessário estudar para se tornar presidente das empresas mais lucrativas do Brasil? É necessário fazer mestrado ou um MBA? Como aplicar o conhecimento das universidades na prática administrativa?
EXAME.com consultou a trajetória acadêmica dos presidentes das 10 empresas mais lucrativas do país, segundo o ranking EXAME Melhores & Maiores 2010. Conheça as histórias e inspire-se.
EXAME.com consultou a trajetória acadêmica dos presidentes das 10 empresas mais lucrativas do país, segundo o ranking EXAME Melhores & Maiores 2010. Conheça as histórias e inspire-se.
Quem poderia pensar que o atual presidente da maior petrolífera nacional, que deu lucro anual estimado em 13,397 milhões de dólares, foi diretor da Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade Federal da Bahia (UFBA)? Essa é a história de José Sérgio Gabrielli.
Formado também pela UFBA, Gabrielli também foi coordenador do curso de mestrado em Economia da universidade. Ele concluiu seu doutorado na Boston University com uma tese sobre financiamento de empresas estatais entre os anos de 1975 e 1979.
Em 2003, assumiu o cargo de diretor financeiro e de relações com investidores da Petrobras. Chegou à presidência da empresa, dois anos depois, em 2005.
Formado também pela UFBA, Gabrielli também foi coordenador do curso de mestrado em Economia da universidade. Ele concluiu seu doutorado na Boston University com uma tese sobre financiamento de empresas estatais entre os anos de 1975 e 1979.
Em 2003, assumiu o cargo de diretor financeiro e de relações com investidores da Petrobras. Chegou à presidência da empresa, dois anos depois, em 2005.
Formado em economia pela FAAP, Roger Agnelli está na presidência da Vale há nove anos, desde 2001.
Antes da empresa, Agnelli trabalhou 20 anos para o Bradesco. Em 1998, assumiu a direção executiva do banco.
A Vale, sob seu comando, está presente em 30 países e soma lucros anuais em torno de 5,505 milhões de dólares.
Antes da empresa, Agnelli trabalhou 20 anos para o Bradesco. Em 1998, assumiu a direção executiva do banco.
A Vale, sob seu comando, está presente em 30 países e soma lucros anuais em torno de 5,505 milhões de dólares.
Com formação em engenharia pela PUC-RJ, João Castro Neves é um dos dois únicos engenheiros da lista de empresários.
Ele começou sua carreira na Brahma, em 1996, e atuou nos departamentos de refrigerantes, tecnologia e desenvolvimento de negócios. Com a fusão da empresa onde trabalhava com a Antarctica, Neves fez parte da formação da AmBev em 1999. A empresa tem lucro anual estimado em 2,4 milhões de dólares para 2010.
Neves possui um MBA executivo pela University of Illinois, nos Estados Unidos.
Ele começou sua carreira na Brahma, em 1996, e atuou nos departamentos de refrigerantes, tecnologia e desenvolvimento de negócios. Com a fusão da empresa onde trabalhava com a Antarctica, Neves fez parte da formação da AmBev em 1999. A empresa tem lucro anual estimado em 2,4 milhões de dólares para 2010.
Neves possui um MBA executivo pela University of Illinois, nos Estados Unidos.
Antônio Carlos Valente também é engenheiro. Formado em engenharia elétrica pela Pontifícia Universidade Católica (PUC-RJ), ele é presidente da subsidiária da Telefônica no Brasil desde 2007.
Fez carreira na Telebrás, estatal nacional no ramo de telecomunicações. Mas só encarou administração e negócios em uma pós-graduação também da PUC-RJ.
Em 2004, assumiu a presidência da Telefônica peruana. Depois de sua gestão, liderou a operação brasileira e também se tornou presidente da Associação Brasileira de Telecomunicações, a Telebrasil.
A Telefônica tem lucro de 1,254 milhões de dólares estimado em 2010.
Fez carreira na Telebrás, estatal nacional no ramo de telecomunicações. Mas só encarou administração e negócios em uma pós-graduação também da PUC-RJ.
Em 2004, assumiu a presidência da Telefônica peruana. Depois de sua gestão, liderou a operação brasileira e também se tornou presidente da Associação Brasileira de Telecomunicações, a Telebrasil.
A Telefônica tem lucro de 1,254 milhões de dólares estimado em 2010.
Na liderança de Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), com lucro estimado em 1,101 milhão de dólares para 2010, Benjamin Steinburgh tem formação em administração pela Fundação Getúlio Vargas.
Sua família é fundadora do Grupo Vicunha, na área têxtil. Presidente da CSN desde 1993, ele teve também experiência até 2001 na liderança Vale, após sua compra em 1997.
Sua família é fundadora do Grupo Vicunha, na área têxtil. Presidente da CSN desde 1993, ele teve também experiência até 2001 na liderança Vale, após sua compra em 1997.
Presidente da Fiat Automóveis América Latina desde 2004 e da filial brasileira desde 2005, Cledorvino Belini é um administrador com especialização em finanças.
Formou-se em administração de empresas pela Univerdade Mackenzie. Fez MBA em finanças pelo Insead na França. Foi professor na Universidade São Marcos de 1975 a 1982.
Além da Fiat, assumiu neste ano a presidência da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores, a Anfavea.
Formou-se em administração de empresas pela Univerdade Mackenzie. Fez MBA em finanças pelo Insead na França. Foi professor na Universidade São Marcos de 1975 a 1982.
Além da Fiat, assumiu neste ano a presidência da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores, a Anfavea.
Diretor da Cielo desde 2008, Rômulo Dias foi também diretor estatuário do banco Bradesco e diretor executivo do Citibank.
Sua formação acadêmica é em economia pela Universidade Federal Fluminense (UFF), além de um MBA e pós-graduação em Desenvolvimento Gerencial Executivo pelo IBMEC.
Fez parte do conselho administrativo de empresas grandes como Vale e Enersul.
Sua formação acadêmica é em economia pela Universidade Federal Fluminense (UFF), além de um MBA e pós-graduação em Desenvolvimento Gerencial Executivo pelo IBMEC.
Fez parte do conselho administrativo de empresas grandes como Vale e Enersul.
Economista pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Líbano Miranda Barroso tem carreira no setor financeiro. Fez MBA no IBMEC São Paulo em finanças, além de pós-graduação em Direito empresarial pela FGV.
Trabalhou, a partir dos 15 anos, nos bancos Nacional, Real e Safra. Como diretor financeiro, trabalhou na Companhia de Concessões Rodoviárias (CCR). Foi também o responsável pelo IPO da CCR, que aderiou ao Novo Mercado da Bolsa de Valores de São Paulo, a Bovespa.
Atualmente, a TAM tem um lucro estimado em 936 mil dólares para este ano.
Trabalhou, a partir dos 15 anos, nos bancos Nacional, Real e Safra. Como diretor financeiro, trabalhou na Companhia de Concessões Rodoviárias (CCR). Foi também o responsável pelo IPO da CCR, que aderiou ao Novo Mercado da Bolsa de Valores de São Paulo, a Bovespa.
Atualmente, a TAM tem um lucro estimado em 936 mil dólares para este ano.
Presidente da SABESP desde 2007, Gesner Oliveira é graduado em economia pela Faculdade de Economia, Adminstração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA-USP) e doutor pela Universidade da Califórnia.
Possui história no setor público como presidente do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) entre 1996 e 2000, como secretário adjunto da Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda entre 1993 e 1995 e como secretário interino de acompanhamento econômico do Ministério da Fazenda, também em 1995.
Ele ainda atua na academia como professor da FGV de São Paulo.
Possui história no setor público como presidente do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) entre 1996 e 2000, como secretário adjunto da Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda entre 1993 e 1995 e como secretário interino de acompanhamento econômico do Ministério da Fazenda, também em 1995.
Ele ainda atua na academia como professor da FGV de São Paulo.
Presidente nomeado neste ano, Carlos Fadigas é formado em administração pela Universidade de Salvador (Unifacs). Possui um MBA pelo Institute for Mangement Development (IMD) da Suíça.
Entrou para o grupo Odebrecht em 1992. Fadigas foi responsável pela área de planejamento estratégico da OPP/Trikem, que hoje é a Braskem S.A.
O presidente teve cargos no setor financeiro também em outras empresas do mesmo grupo, como a Construtora Norberto Odebrecht, em 2002. Foi vice-presidente na área de finanças e relações com investidores também pela Braskem, desde 2007.
Entrou para o grupo Odebrecht em 1992. Fadigas foi responsável pela área de planejamento estratégico da OPP/Trikem, que hoje é a Braskem S.A.
O presidente teve cargos no setor financeiro também em outras empresas do mesmo grupo, como a Construtora Norberto Odebrecht, em 2002. Foi vice-presidente na área de finanças e relações com investidores também pela Braskem, desde 2007.
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