Carreira

A armadilha do “novo gênio”: quando a ambição se desconecta da realidade

Sonhar grande é essencial, mas ignorar a realidade pode arruinar qualquer liderança

Novo território: mudança começa ao se abrir para ambientes fora do padrão. (Getty Images)

Novo território: mudança começa ao se abrir para ambientes fora do padrão. (Getty Images)

Da Redação
Da Redação

Redação Exame

Publicado em 31 de outubro de 2025 às 17h13.

Última atualização em 25 de novembro de 2025 às 19h45.

O mundo corporativo adora celebrar líderes visionários, ou seja, pessoas capazes de enxergar o que ninguém mais vê e inspirar equipes com grandes ideias. 

Mas há um risco real quando a visão deixa de se apoiar em realismo e empatia, em que o líder pode cruzar a linha e se tornar delirante, guiado por metas impossíveis e desconectadas do que é viável. As informações foram retiradas do site NOBL.

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O que separa o visionário do delirante

Tanto o líder visionário quanto o delirante enxergam oportunidades invisíveis para os outros. A diferença está no fundamento da visão. O primeiro se apoia em dados, colaboração e realismo, enquanto o segundo se move por ego, isolamento e fantasia.

Segundo o psicólogo Daniel Goleman, líderes verdadeiramente visionários “articulam para onde o grupo vai, mas não exatamente como chegará lá”, estimulando a autonomia e a inovação das equipes. 

Já o líder delirante, ao contrário, ignora limites e subestima o esforço coletivo necessário para transformar ideias em resultados.

Como encontrar o ponto de equilíbrio

Em vez de tentar ser o “novo gênio visionário”, líderes eficazes devem buscar se tornar otimistas conscientes, ou seja, pessoas que equilibram imaginação e evidências, inspirando o time sem perder o pé no chão.

1. Avalie seu próprio estilo de liderança

Reserve momentos para refletir sobre o impacto das suas decisões. Se o feedback da equipe não chega até você, talvez falte confiança e segurança psicológica dentro da organização. Nesse caso, abra canais anônimos ou reuniões de escuta para reconstruir o diálogo.

2. Mostre-se como quer ser percebido

O estado emocional de um líder é contagioso. Pesquisas sobre inteligência emocional mostram que o humor e o comportamento de quem lidera afetam diretamente toda a equipe. Por isso, equilíbrio pessoal e autenticidade são essenciais para inspirar de forma genuína sem precisar fingir otimismo ou esconder vulnerabilidades.

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3. Escute sua equipe de verdade

Peça opiniões antes de grandes decisões, mantenha-se acessível e leve em conta o impacto que suas ações têm sobre os outros. Afinal, você contratou pessoas competentes, e a sabedoria coletiva é uma das maiores fontes de inovação.

4. Valorize o aprendizado contínuo

Visões grandiosas motivam, mas pequenas vitórias sustentam o progresso. Crie metas de curto prazo que mostrem evolução e permitam que o time aprenda com acertos e erros. Liderar é mais sobre refletir e ajustar do que sobre ter todas as respostas.

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