7 autores indispensáveis para a carreira
Não dá para perder tempo nem dinheiro com livros que têm jeitão de autoajuda. Se você quer crescer na carreira, confira estas dicas
Da Redação
Publicado em 27 de julho de 2012 às 13h04.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 16h20.
São Paulo - Comece com Drucker – O Homem que Inventou a Administração (Campus/Elsevier). Na verdade, todos os livros dele deveriam estar nesta lista, pois Drucker é da categoria "obra completa". O livro recomendado traz uma coletânea dos artigos mais importantes do autor, publicados pela Harvard Business Review. Drucker é o grande mestre da administração. Ele a tornou uma disciplina respeitada e mostrou que seus princípios têm aplicação no dia-a-dia das empresas e na vida dos profissionais. “A fantástica lucidez de seu pensamento possibilitou uma diversidade de novas idéias, em especial sobre processos e pessoas, e fez expandir a visão sobre gestão”, diz o consultor Gutemberg de Macêdo. O consultor Luiz Carlos Cabrera, que foi aluno do mestre, completa: “Drucker viveu num tempo em que os processos industriais, econômicos e comportamentais estavam em plena transformação, o que possibilitou que ele pensasse e escrevesse sobre a carreira, a gestão de pessoas e seus desafios”. Hoje os novos pesquisadores focam em questões muito específicas. Peter Drucker nasceu na Áustria, onde viveu até a adolescência. Estudou na Alemanha até a ascensão do nazismo. Aos 26 anos, casado com Doris Drucker, emigrou para os Estados Unidos, onde foi economista, analista financeiro, jornalista, conferencista, consultor, autor e professor. Ele morreu em novembro de 2005, aos 95 anos. Clique nas imagens para conhecer os 7 autores indispensáveis para a carreira.
A Quinta Disciplina (Editora BestSeller)
Esse livro apresenta o conceito “da organização que aprende” — inovador nos anos 90 e ainda hoje na ordem do dia. Para Senge, o crescimento das empresas está mais relacionado à capacidade de aprender de seu pessoal do que com a estrutura material e tecnológica. Mas ele afirma que aprender não tem a ver com memorização ou com a cópia de estilos de comportamento. E não espere que os outros mudem antes de você mesmo. “Seu conceito criou uma vantagem competitiva, pois hoje todos têm de se renovar e aprender sempre — as pessoas, as organizações e as nações”, diz o professor Eugenio Mussak. Peter Senge é diretor do Programa de Aprendizagem Organizacional e Raciocínio Sistêmico na Faculdade de Administração Sloan, no Instituto de Tecnologia de Massachusetts.
Esse livro apresenta o conceito “da organização que aprende” — inovador nos anos 90 e ainda hoje na ordem do dia. Para Senge, o crescimento das empresas está mais relacionado à capacidade de aprender de seu pessoal do que com a estrutura material e tecnológica. Mas ele afirma que aprender não tem a ver com memorização ou com a cópia de estilos de comportamento. E não espere que os outros mudem antes de você mesmo. “Seu conceito criou uma vantagem competitiva, pois hoje todos têm de se renovar e aprender sempre — as pessoas, as organizações e as nações”, diz o professor Eugenio Mussak. Peter Senge é diretor do Programa de Aprendizagem Organizacional e Raciocínio Sistêmico na Faculdade de Administração Sloan, no Instituto de Tecnologia de Massachusetts.
O Ócio Criativo (Editora Sextante)
Domenico De Masi constrói nesse livro a idéia de que as pessoas devem trabalhar, aprender e ter prazer — tudo ao mesmo tempo, agora. Ele quer dizer que o trabalho é um meio importante para atingir nossos objetivos (sucesso material, entre outros), mas que, sem prazer, vamos todos enlouquecer. “Ele contesta a idolatria ao trabalho. Ao mesmo tempo, Domenico faz uma linda defesa do tempo livre”, diz o professor Antonio Carvalho Neto. De Masi nasceu no sul da Itália, morou em Nápoles, Milão e Roma. Prodígio, aos 22 anos já lecionava na Universidade de Nápoles. Mais recentemente assumiu a cadeira de professor de sociologia do trabalho na Universidade La Sapienza, de Roma. É o fundador e também o diretor da S3 Studium, escola de especialização em ciências organizacionais.
Domenico De Masi constrói nesse livro a idéia de que as pessoas devem trabalhar, aprender e ter prazer — tudo ao mesmo tempo, agora. Ele quer dizer que o trabalho é um meio importante para atingir nossos objetivos (sucesso material, entre outros), mas que, sem prazer, vamos todos enlouquecer. “Ele contesta a idolatria ao trabalho. Ao mesmo tempo, Domenico faz uma linda defesa do tempo livre”, diz o professor Antonio Carvalho Neto. De Masi nasceu no sul da Itália, morou em Nápoles, Milão e Roma. Prodígio, aos 22 anos já lecionava na Universidade de Nápoles. Mais recentemente assumiu a cadeira de professor de sociologia do trabalho na Universidade La Sapienza, de Roma. É o fundador e também o diretor da S3 Studium, escola de especialização em ciências organizacionais.
Empresas Feitas para Vencer (Editora Campus/Elsevier)
O autor mostra os princípios atemporais do processo de transição de boa empresa para a grande organização. O livro foi escrito a partir de uma pesquisa com companhias americananas e apresenta os fatores que criam organizações duradouras de qualquer setor da economia. Não é à toa que presidentes de grandes companhias têm esse livro como uma excelente obra. Existe no mercado uma profusão de empresas que pegam carona numa onda de crescimento e depois acabam estourando, como uma bolha. Tome o máximo cuidado com elas. Jim Collins começou sua carreira na escola de negócios da Universidade Stanford (EUA), onde recebeu o Prêmio de Eminência no Ensino, em 1992. Depois, fundou seu próprio laboratório de estudos sobre gestão, onde atua como pesquisador.
O autor mostra os princípios atemporais do processo de transição de boa empresa para a grande organização. O livro foi escrito a partir de uma pesquisa com companhias americananas e apresenta os fatores que criam organizações duradouras de qualquer setor da economia. Não é à toa que presidentes de grandes companhias têm esse livro como uma excelente obra. Existe no mercado uma profusão de empresas que pegam carona numa onda de crescimento e depois acabam estourando, como uma bolha. Tome o máximo cuidado com elas. Jim Collins começou sua carreira na escola de negócios da Universidade Stanford (EUA), onde recebeu o Prêmio de Eminência no Ensino, em 1992. Depois, fundou seu próprio laboratório de estudos sobre gestão, onde atua como pesquisador.
Inteligência Emocional (Editora Objetiva)
Este é um livro que, de acordo com Cabrera, o autor mirou num público e acertou em outro. É que Daniel Goleman escreveu a obra para a comunidade científica, mas foi descoberto pelos executivos e caiu no gosto do mundo corporativo. “A vantagem é justamente essa: pegar o conceito de inteligência emocional e aplicá-lo na empresa”, diz Cabrera. O autor investiga questões polêmicas por meio de uma “viagem” pelo cérebro humano e demonstra que o controle das emoções é fator essencial para o desenvolvimento da inteligência das pessoas. Seu objetivo é ensinar como atuar diretamente sobre a inteligência emocional, para que problemas comportamentais sejam “deletados”. Goleman é presidente do Emotional Intelligence Services, consultoria com sede em Massachusetts (EUA).
Este é um livro que, de acordo com Cabrera, o autor mirou num público e acertou em outro. É que Daniel Goleman escreveu a obra para a comunidade científica, mas foi descoberto pelos executivos e caiu no gosto do mundo corporativo. “A vantagem é justamente essa: pegar o conceito de inteligência emocional e aplicá-lo na empresa”, diz Cabrera. O autor investiga questões polêmicas por meio de uma “viagem” pelo cérebro humano e demonstra que o controle das emoções é fator essencial para o desenvolvimento da inteligência das pessoas. Seu objetivo é ensinar como atuar diretamente sobre a inteligência emocional, para que problemas comportamentais sejam “deletados”. Goleman é presidente do Emotional Intelligence Services, consultoria com sede em Massachusetts (EUA).
O Mundo É Plano (Editora Objetiva)
Ao explorar o acontecimento econômico mais importante da última década — a transferência de tecnologia e de capital para a Índia e China —, o autor revela outros países que ingressaram na cadeia socioeconômica global, o que permitiu que a riqueza se multiplique nas classes médias dos países emergentes. Para você interessa saber que a sua carreira depende da compreensão desse fenômeno. Thomas Friedman vive em Maryland, nos Estados Unidos. Ele escreve para o jornal The New York Times e conquistou três vezes o Prêmio Pulitzer por sua coluna de política externa.
Ao explorar o acontecimento econômico mais importante da última década — a transferência de tecnologia e de capital para a Índia e China —, o autor revela outros países que ingressaram na cadeia socioeconômica global, o que permitiu que a riqueza se multiplique nas classes médias dos países emergentes. Para você interessa saber que a sua carreira depende da compreensão desse fenômeno. Thomas Friedman vive em Maryland, nos Estados Unidos. Ele escreve para o jornal The New York Times e conquistou três vezes o Prêmio Pulitzer por sua coluna de política externa.
Competências* (Editora Atlas) A obra de Joel Souza Dutra trata do conceito “competência”. Ele faz uma reflexão dos equívocos e dos futuros desdobramentos desse tema em empresas consideradas modernas por sua gestão de pessoas. É interessante conhecer que t ipo de profissional o mercado valoriza e mantém em alta para você mesmo conhecer sua empregabilidade. Joel Dutra é professsor da FEA-USP e da FIA e tem experiência em concepção e implementação de sistemas de gestão de pessoas, e na adaptação de estruturas globais de recursos humanos para a realidade brasileira. * O nome completo do livro é Competências: Conceitos e Instrumentos para a Gestão de Pessoas na Empresa Moderna