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Da Redação
Publicado em 24 de janeiro de 2012 às 06h21.
São Paulo – O que é preciso para trabalhar na Índia, China, Europa ou nos Estados Unidos? Além da vontade, domínio de mais de um idioma e capacidade de se adaptar em diferentes culturas organizacionais. Estes são pré-requisitos para qualquer profissional que queira se aventurar mundo afora.
“O mercado busca profissionais com boa formação acadêmica, partindo do pressuposto que o inglês esteja no currículo, esperam o domínio de uma segunda ou terceira língua”, explica Ana Guimarães, gerente da divisão da FSG da Robert Half.
1 Descubra qual é o seu objetivo
Para Augusto Puliti, diretor executivo da Michael Page, o profissional deve fazer uma autoanálise para identificar quais competências técnicas e comportamentais julga que precisa melhorar ou não. A reflexão é indispensável, porque muitas vezes, o profissional deseja trabalhar no exterior, mas não necessariamente se mudar com a família e permanecer lá.
2 Analise as oportunidades internacionais de sua empresa
Entenda como é a atuação da sua empresa internacionalmente. “Há companhiasque trabalham com projetos de curta duração e outras que demandam que o profissional viaje a cada duas semanas. É preciso saber claramente o que você quer buscar com a experiência e para onde quer ir”, explica Puliti.
3 Invista em cursos de idioma
Inglês é imprescindível. O espanhol entra no segundo lugar na língua que deve constar em um currículo, seja pela importância que o Brasil tem na América Latina quanto para atuar nos Estados Unidos ou Europa. Além de ser o meio de interlocução no local, é preciso entender as demandas de um projeto ou tarefa sem a necessidade de um tradutor ou auxílio de um dicionário.
Especialistas afirmam que é melhor ter completo domínio na língua inglesa do que saber um francês básico e um inglês de nível intermediário. “A pessoa tem que ter facilidade para se comunicar com outras pessoas que também não possuem o inglês como língua nativa, como é o caso de alguns europeus e asiáticos”, afirma Márcia Almström, diretora de Recursos Humanos da Manpower Brasil.
4 Estude sobre outras culturas
O profissional ganha pontos quando se mostra uma pessoa aberta para experimentar e conhecer outras culturas. Recrutadores ou superiores também esperam de um profissional com perfil global que seja curioso e saiba se adaptar à cultura organizacional de empresas internacionais.
“Tem que ter também jogo de cintura, às vezes o candidato tem habilidades técnicas excelentes, mas tem dificuldade de relacionamento ou tem medo de novas experiências”, afirma Ana. Para Márcia, o profissional tem que se preocupar em aprender regras básicas da cultura local, como fazer corretamente o ritual da troca de cartões na China.