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Programa de mentoria para mulheres empreendedoras gera mais de R$ 300 milhões

Em 10 anos, "Winning Women" já apoiou mais de 100 empresas lideradas por figuras femininas

Classe do programa "Winning Women Brazil" da EY (ey.com/Reprodução)

Classe do programa "Winning Women Brazil" da EY (ey.com/Reprodução)

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Publicado em 9 de fevereiro de 2024 às 10h00.

10 milhões de mulheres empreendem no Brasil. E 34% de todos os negócios no país são encabeçados por figuras femininas. Números expressivos – e que tendem a crescer nos próximos anos, já que o Brasil ainda precisa avançar muito quando a gente fala de igualdade de gênero. 

Maria Eduarda Camargo e Emily Ewell são duas mulheres que contribuem para esse movimento tão importante. Em 2017, elas se uniram e criaram a Pantys, marca de calcinhas absorventes reutilizáveis.

  • Negócio fundado com preocupação ambiental: a previsão é que, em quatro anos, cada mulher que usar o produto desenvolvido pelas empreendedoras deixará de descartar 780 absorventes. Com isso, 27,3 kg de lixo não são produzidos e R$ 228,00 economizados.

As duas participaram da “Classe 2020” do “Winning Women”, programa de mentoria de empresárias criado pela EY. E o que aprenderam ali foi essencial para o sucesso do negócio.

O que é esse programa

O “Winning Women” é expoente no movimento social a favor das empreendedoras brasileiras e ajuda a desenvolver competências de gestão e liderança em mulheres.

Com dez anos de atuação, o programa já deu suporte a mais de 140 brasileiras em mais de 100 empresas de diferentes portes, setores e regiões do país.

Em 2022, com base no perfil médio das empresas beneficiadas, o “Winning Women”:

  • Gerou 1.650 novas vagas de emprego.
  • Teve receita bruta total de R$ 331 milhões.
  • Garantiu receita líquida de R$ 251 milhões.

Apoiar o empreendedorismo feminino contribui com a empregabilidade de outras profissionais e permite mudar ‘mundos’. Nosso objetivo é, cada vez mais, construir negócios competitivos e positivos para a sociedade”, diz Raquel Teixeira, sócia da EY Private para América Latina e líder do programa Winning Women Brazil.

Resgate e impulso para os negócios delas

Outro exemplo que se destaca entre as participantes do Winning Women é a Sólides

A startup mineira de software para gestão de pessoas quase faliu entre 2010 e 2015, mas em 2022 recebeu o maior aporte já feito para uma empresa do setor na América Latina: R$ 530 milhões.

A fundadora Mônica Hauck participou da “Classe 2019” do programa da EY.  “A troca de experiências com outras mulheres inspiradoras e a mentoria recebida foram catalisadores de energia essenciais para impulsionar minha visão de negócio”,  garante.

Inscrições abertas

Com as inscrições abertas para a Classe 2024, as empreendedoras interessadas em fazer parte do programa precisam cumprir alguns requisitos. Os principais são: 

  • Ser a CEO fundadora da empresa.
  • Ter um faturamento mínimo anual de R$ 3 milhões.

O Winning Women tem um ano de duração.

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