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Big data e automação ajudam indústria de crédito a democratizar o acesso

Conceder crédito deixa de ser uma investigação do passado e passa a ser a avaliação do futuro

Sistema financeiro e a indústria de crédito passam por constantes transformações no que diz respeito à análise de concessão para o consumidor (Marcello Casal Jr/Agência Brasil)
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Bússola

Publicado em 24 de janeiro de 2022 às 18h45.

Última atualização em 24 de janeiro de 2022 às 18h57.

Por Michel Varon*

O sistema financeiro e a indústria de crédito vêm passando por constantes transformações, principalmente, no que diz respeito à análise de concessão para o consumidor tomador de crédito. Com tantas inovações nas plataformas como o Pix, Open Banking e Cadastro Positivo dando acesso a novos clientes e mercados, a expectativa é que os dados gerados por esses sistemas permitam, por exemplo, a criação de novos serviços e produtos.

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Neste contexto, conceder crédito transcende a maneira analógica de verificação de dados, com base no capital social: o grande problema a ser resolvido para chegar a um diagnóstico deixa de ser a investigação do passado e passa a ser a avaliação do futuro da atividade do tomador de crédito, por meio de tecnologias baseadas em big data e inteligência artificial (IA).

No passado, de fato, as informações disponibilizadas pelos sistemas do governo e órgãos responsáveis pelos dados dos consumidores tomadores de crédito sempre foram muito precisas. No entanto, sem uma consolidação, o tempo para levantar, tratar e até disponibilizar esses dados era enorme.

O big data chegou para organizar e consolidar as informações em plataformas únicas, o que permite que o concessor faça este mesmo levantamento em segundos, apenas com um CPF ou CNPJ, por exemplo.

Essa modernização na indústria de crédito abriu uma janela de oportunidades para as empresas concessoras, tornou-se um agente competitivo. Ou seja, quanto mais rápido e melhor a resposta, melhor será o crédito. Hoje é possível responder à análise de limite, concessão e até fazer um PLD (Política de Lavagem de Dinheiro) com apoio de sistemas de big data.

É possível escalonar consultas de uma forma extremamente rápida, mitigar riscos de análise e, até mesmo, a programar alertas para eventuais problemas sistêmicos ou de incoerência de informação. Essas novas técnicas e a criação de metodologia para pesquisa e levantamento de dados são fatores de contribuição quando a gente fala da evolução da indústria de crédito.

Toda essa repaginação e ganho advindo dessa sistemática, sem dúvida, agrega muito no valor para os negócios das instituições.

*Michel Varon é CEO e fundador do Vadu

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