Amigas faturam mais de R$ 1 milhão em clube de assinatura de lingerie
Proposta de valor da LingeBox é proporcionar uma experiência personalizada para celebrar a individualidade feminina
Analista de Comunicação - Redatora da Bússola
Publicado em 17 de agosto de 2023 às 18h20.
Última atualização em 5 de abril de 2024 às 17h21.
Fundada em 2020, pela economista Karol Coutinho e por Karina Fiorotti,fonoaudióloga e ex-modelo, ambas com 29 anos e capixabas, a LingeBox é um clube de assinatura de lingerie que visa proporcionar uma experiência única de empoderamento, atendendo às necessidades e preferências individuais de cada mulher. Exclusivo, o serviço oferece uma experiência personalizada ao entregar lingeries surpresa, cuidadosamente selecionadas de acordo com o perfil e estilo de cada cliente.
A cada mês, as assinantes recebem uma nova peça cuidadosamente embalada em uma caixa elegante, entregue diretamente em suas casas. “Essa experiência é projetada para trazer alegria, empolgação e um toque de mistério à vida cotidiana das mulheres. Cada peça é escolhida para realçar sua beleza, respeitando sua individualidade e estilo único”, explica Karina Fiorotti, co-fundadora e COO da LingeBox. “O mais legal é que elas amam a surpresa e sempre comentam que nunca teriam conseguido comprar sozinha os estilos de lingerie e que vestiram melhor do que todas as outras que já compraram antes, sem a nossa curadoria”, complementa Karina.
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Para se tornar assinante é necessário escolher o plano ideal, que variam de R$ 119 a R$ 169 por mês. Após isso, a cliente receberá um questionário para informar sua numeração, cores de preferência, estilos que mais gosta, e também se gostaria de receber outras peças como body, babydoll, shortdoll, robe, entre outros. Essa é a parte mais importante do processo para conhecer a cliente.
Para as fundadoras, a lingerie é muito mais do que apenas uma peça de roupa. “É um símbolo de auto expressão, autoconfiança e sensualidade. Reconhecendo a importância desse produto e serviço para as mulheres, e por isso, a LingeBox nasceu”, comenta Karol Coutinho, co-fundadora e CEO da LingeBox. “Com a nossa rede de fornecedores conseguimos unir as marcas mais prestigiadas do Brasil no nosso clube, sendo mais uma praça de venda, além de darmos a oportunidade da assinante experimentar diversas marcas”, ressalta a executiva.
Como tudo começou
Karol e Karina vieram para São Paulo para trabalhar e dividiram um apartamento. Gostavam de se imaginar montando um negócio juntas, porque entendiam que ambas tinham competências complementares. O clique da decisão começou quando certa vez, Karol foi ao shopping comprar lingerie e se deparou com inúmeras opções incríveis na loja, mas sentiu a autoestima baixa para sequer experimentar um modelo mais ousado. Comprou uma muito próxima das que já costumava usar e saiu da loja com um pensamento muito específico de que gostaria de ganhar uma lingerie de presente no formato que recebia alguns vinhos por mês, que despertasse uma descoberta de sensualidade por meio de outros estilos fora de sua zona de conforto.
Levou a ideia para Karina e maturaram a ideia da LingeBox. Em 2020, ambas saíram de seus empregos estáveis para empreender e fundaram a marca em novembro do mesmo ano.
Crescimento
A dupla começou o negócio com um MVP de R$ 500 e um site. Elas não tinham nem estoque, pois queriam ver se alguém toparia receber lingerie por assinatura. Após quatro meses já tinham 40 assinantes e no final daquele mesmo ano já haviam faturado mais de R$ 300 mil. A marca fatura atualmente mais de R$ 1 milhão.
“Queremos ganhar mercado cada vez mais e iniciamos 2023 querendo participar mais de de ecossistemas que aceleram nosso crescimento e conhecimento do mercado. Nossa expectativa para daqui a cinco anos é ter o retorno de R$ 70 milhões anuais no cenário moderado”, diz Karol.
Atualmente, a LingeBox está participando do processo de aceleração da InovAtiva, maior programa de aceleração de startups da América Latina.
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