A tecnologia democratiza a educação, mas não substitui a interação humana
O digital entrou na educação e não há mais volta, mas é preciso ter cuidado para fazer o melhor uso da tecnologia
Da Redação
Publicado em 28 de abril de 2021 às 17h17.
Última atualização em 28 de abril de 2021 às 18h47.
Pensar em modelos educacionais do ponto de vista do aluno e a partir do diálogo com os estudantes são algumas das formas de democratizar o ensino através da tecnologia. Esses dois pontos foram discutidos por Fernando Shayer, CEO da Cloe, durante transmissão neste Dia Mundial da Educação. O executivo lidera uma empresa que oferece plataformas educacionais totalmente digitais que podem ser aplicadas no ensino privado e público.
Segundo ele, o ensino remoto gerou uma “revolução” no setor, instigando educadores a pensar em como desenvolver práticas pedagógicas que são iniciadas a partir das percepções de crianças e adolescentes. Ou seja, um formato customizado, seguindo diretrizes curriculares, mas adaptáveis ao novo normal no ensino. Para o educador, a crise sanitária global que teve início no final de 2019, fez avançar em até 20 anos o desenvolvimento de soluções pedagógicas.
“Um dos aprendizados da pandemia é que o digital entrou na educação, e não há mais volta. O cuidado nesse momento é que seja extraído o melhor uso dessa ferramenta. Quando usada em seu potencial [a tecnologia] democratiza a educação e a viabiliza [o ensino] em larguíssima escala”, explica.
Outro ponto importante para Shayer é a interação humana que a tecnologia exige. A educação no formato conhecido no formato tradicional, como memorizar e reproduzir, pode ser feita tranquilamente por máquinas. O que o ser humano tem de melhor é a interação e não perde em nada quando feita com o pai, mãe ou professor. “Quanto maior a revolução digital, maior a interação humana.”
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