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Publicado em 31 de dezembro de 2024 às 13h00.
Com o mercado de trabalho em constante transformação, o papel do setor de Recursos Humanos (RH) ganha cada vez mais relevância no alinhamento entre estratégia de negócios e gestão de pessoas.
Em 2025, a área enfrentará desafios significativos e precisará se adaptar a tendências emergentes para atender às demandas de um ambiente corporativo mais dinâmico e tecnológico.
Dentre as temáticas em alta em 2024, a saúde mental se consolidou como a principal prioridade, com empresas buscando formas mais eficazes de apoiar o bem-estar dos funcionários, uma vez que 67% dos trabalhadores brasileiros relataram estresse e problemas emocionais no ambiente de trabalho.
Além disso, 70% dos colaboradores demonstraram interesse em trabalhar para empresas que priorizam a saúde mental, segundo dados do Relatório Tendências Gestão de Pessoas 2024.
“A saúde mental já não é um diferencial, mas uma exigência dos profissionais. As organizações que entenderem isso estarão mais aptas a reter talentos, construir equipes mais produtivas e ganhar eficiência e resultados financeiros”, afirma o especialista em Desenvolvimento de Lideranças e Saúde Mental no trabalho, Renato Herrmann.
Com 2025 se aproximando, outras tendências e prioridades para o setor começam a tomar forma, e é importante que as empresas se preparem para essas transformações para garantir um ambiente de trabalho mais ágil, eficiente e humanizado.
Segundo dados do relatório 5 principais tendências e prioridades de RH para 2025, promovido pela Gartner, existem algumas estratégias que as áreas de recursos humanos podem adotar no próximo ano. São elas:
Conforme o levantamento, 75% dos líderes de RH relatam que os gestores estão sobrecarregados devido à ampliação de suas responsabilidades, sendo fundamental redefinir prioridades e investir em ferramentas de suporte.
Além disso, 70% acreditam que os líderes atuais não estão adequadamente preparados para desenvolver os colaboradores de nível médio, destacando a necessidade de programas robustos de capacitação.
A cultura organizacional continuará a ser um desafio crítico. Mais da metade (57%) dos líderes de RH afirmam que gestores não conseguem reforçar a visão desejada de cultura em suas equipes. Adicionalmente, 53% indicam que muitos líderes não se sentem responsáveis por demonstrar os valores organizacionais.
Empresas precisarão superar a visão limitada de planejamento de força de trabalho. Atualmente, 66% dos líderes de RH concordam que o planejamento é restrito a números de pessoal, enquanto 61% dizem que os esforços se limitam a horizontes de um ano.
A gestão de mudanças será um tema central, já que 74% dos líderes de RH acreditam que gestores não estão preparados para liderar processos transformacionais, e 73% relatam que os colaboradores estão fatigados com o ritmo constante de mudanças.
Embora a tecnologia seja um facilitador, 55% dos líderes de RH relatam que as soluções atuais não atendem às necessidades futuras do negócio, e 51% afirmam não conseguir medir o valor real das transformações tecnológicas.
A fadiga dos colaboradores mencionada em diversos contextos reforça a importância de criar um ambiente que priorize o bem-estar. “Programas que promovam equilíbrio entre vida pessoal e profissional serão diferenciais para a retenção de talentos”, destaca Renato Herrmann.
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