Veja como a falta de dinheiro do governo afeta a sua vida
Seis medidas de corte de verba do governo federal que afetam direta ou indiretamente a sua vida.
Mariana Desidério
Publicado em 15 de maio de 2015 às 06h08.
São Paulo – Os brasileiros já sabem que a situação econômica do país não vai bem e que o governo federal precisa economizar. Mas quais são as consequências disso na prática? EXAME.com separou seis exemplos de corte de verba que afetam direta ou indiretamente a sua vida. As áreas atingidas vão da educação à diplomacia, passando pela compra da casa própria . Veja a seguir:
1 – Menos contratos via Fies
No início deste mês, o ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, disse sem meias palavras que o dinheiro do Fies (Fundo de Financiamento Estudantil) acabou e que não havia perspectiva de novos contratos para este ano. A notícia atingiu em cheio os estudantes de faculdades particulares, que muitas vezes contam com o Fies para pagar os estudos.
2 – Taxa do Enem mais cara e cortes nas federais
Ainda na área de educação, a taxa de inscrição no Enem também foi afetada pela atual situação econômica. Desde 2004, a tarifa custava R$ 35. Neste ano, subiu para R$ 63. Além disso, as universidades federais sofreram um baque com a falta de repasses no início deste ano. Com isso, houve atrasos no pagamento de bolsas de estudo e de serviços terceirizados, como limpeza, além do adiamento das aulas.
3 – Sem obras nas estradas
Também nesta semana o Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) anunciou que vai paralisar suas obras nas estradas do país devido à falta de verbas. De acordo com o jornal Folha de S.Paulo, o órgão chegou a afirmar que os usuários das rodovias poderão ser prejudicados no seu "direito de ir e vir".
4 – Greve nos consulados
A crise também já chegou ao Itamaraty. Servidores de diversos postos do Brasil no exterior fizeram greve por falta de pagamento. A paralisação atinge postos importantes como de Nova York, Washington, Londres e Madri. Com isso, quem precisar de serviços dos consulados no exterior pode ter dificuldades.
5 – Menos crédito
Uma das medidas do governo federal foi suspender o programa Minha Casa Melhor, que concedia crédito a juros mais baixos para os beneficiários do Minha Casa Minha Vida. O objetivo era viabilizar a compra de móveis e eletrodomésticos. Além disso, a Caixa Econômica Federal, um banco público, aumentou os juros e endureceu as regras para a concessão de crédito imobiliário. Com essas medidas, ficou mais difícil a vida de quem pretende comprar uma casa ou mobiliá-la.
6 – Ajuste fiscal no Congresso
Todas essas medidas já tomadas se somam às propostas de ajuste fiscal enviadas pelo governo ao Congresso. Uma delas é a MP 665, que estabelece que o seguro-desemprego só poderá ser solicitado pela primeira vez após 12 meses de trabalho. Pela regra atual, a primeira solicitação pode ser feita após seis meses de trabalho. O texto foi aprovado na Câmara e aguarda decisão do Senado.
Outro tema em discussão no Legislativo é a pensão por morte. Um texto aprovado na Câmara restringe o acesso a esse benefício a cônjuges com casamento ou união estável com mais de dois anos. O projeto também exige que o segurado tenha contribuído para o INSS por um ano e meio. O texto também aguarda votação no Senado.
São Paulo – Os brasileiros já sabem que a situação econômica do país não vai bem e que o governo federal precisa economizar. Mas quais são as consequências disso na prática? EXAME.com separou seis exemplos de corte de verba que afetam direta ou indiretamente a sua vida. As áreas atingidas vão da educação à diplomacia, passando pela compra da casa própria . Veja a seguir:
1 – Menos contratos via Fies
No início deste mês, o ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, disse sem meias palavras que o dinheiro do Fies (Fundo de Financiamento Estudantil) acabou e que não havia perspectiva de novos contratos para este ano. A notícia atingiu em cheio os estudantes de faculdades particulares, que muitas vezes contam com o Fies para pagar os estudos.
2 – Taxa do Enem mais cara e cortes nas federais
Ainda na área de educação, a taxa de inscrição no Enem também foi afetada pela atual situação econômica. Desde 2004, a tarifa custava R$ 35. Neste ano, subiu para R$ 63. Além disso, as universidades federais sofreram um baque com a falta de repasses no início deste ano. Com isso, houve atrasos no pagamento de bolsas de estudo e de serviços terceirizados, como limpeza, além do adiamento das aulas.
3 – Sem obras nas estradas
Também nesta semana o Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) anunciou que vai paralisar suas obras nas estradas do país devido à falta de verbas. De acordo com o jornal Folha de S.Paulo, o órgão chegou a afirmar que os usuários das rodovias poderão ser prejudicados no seu "direito de ir e vir".
4 – Greve nos consulados
A crise também já chegou ao Itamaraty. Servidores de diversos postos do Brasil no exterior fizeram greve por falta de pagamento. A paralisação atinge postos importantes como de Nova York, Washington, Londres e Madri. Com isso, quem precisar de serviços dos consulados no exterior pode ter dificuldades.
5 – Menos crédito
Uma das medidas do governo federal foi suspender o programa Minha Casa Melhor, que concedia crédito a juros mais baixos para os beneficiários do Minha Casa Minha Vida. O objetivo era viabilizar a compra de móveis e eletrodomésticos. Além disso, a Caixa Econômica Federal, um banco público, aumentou os juros e endureceu as regras para a concessão de crédito imobiliário. Com essas medidas, ficou mais difícil a vida de quem pretende comprar uma casa ou mobiliá-la.
6 – Ajuste fiscal no Congresso
Todas essas medidas já tomadas se somam às propostas de ajuste fiscal enviadas pelo governo ao Congresso. Uma delas é a MP 665, que estabelece que o seguro-desemprego só poderá ser solicitado pela primeira vez após 12 meses de trabalho. Pela regra atual, a primeira solicitação pode ser feita após seis meses de trabalho. O texto foi aprovado na Câmara e aguarda decisão do Senado.
Outro tema em discussão no Legislativo é a pensão por morte. Um texto aprovado na Câmara restringe o acesso a esse benefício a cônjuges com casamento ou união estável com mais de dois anos. O projeto também exige que o segurado tenha contribuído para o INSS por um ano e meio. O texto também aguarda votação no Senado.