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Unesco condena assassinato de jornalistas no Brasil

'Esses crimes são inaceitáveis e constituem um ataque intolerável à profissão do jornalismo e ao direito humano fundamental da liberdade da palavra', afirmou Irina Bokova

A responsável pela agência da ONU pediu 'uma investigação exaustiva sobre os crimes' (Francois Guillot/AFP)
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Da Redação

Publicado em 20 de fevereiro de 2012 às 15h00.

Paris - A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) condenou nesta segunda-feira o assassinato de dois jornalistas no Brasil e pediu que esses crimes sejam esclarecidos para proteger a liberdade de imprensa.

Os jornalistas são Mario Randolfo, editor do site 'Vassouras na NET', baleado junto com sua esposa em Barra do Piraí, no estado do Rio de Janeiro, no último dia 8, e Paulo Roberto Cardoso Rodrigues, redator-chefe do 'Jornal da Praça' e diretor do site 'Mercosul News', que recebeu um disparo mortal quatro dias mais tarde em Ponta Porã, perto da fronteira com o Paraguai.

'Esses crimes são inaceitáveis e constituem um ataque intolerável à profissão do jornalismo e ao direito humano fundamental da liberdade da palavra', afirmou a diretora-geral da Unesco, Irina Bokova, em comunicado.

A responsável pela agência da ONU pediu 'uma investigação exaustiva sobre os crimes', porque 'é essencial que os jornalistas possam continuar informando sem temer por suas vidas e a segurança de seus familiares'.

Segundo os cálculos da Unesco, desde 2002 foram assassinados 11 jornalistas e funcionários da imprensa no Brasil.

A organização apoiou no ano passado um projeto de pesquisa sobre as características e funções dos meios de informação da União Europeia que operam em áreas violentas ou difíceis do Rio de Janeiro, que devem 'ajudar aos profissionais desses meios a desenvolver seu trabalho com mais segurança'.

Um ano antes, a Unesco formou 80 profissionais de rádios comunitárias em três regiões do Brasil, incluindo a região do Amazonas.

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'Esses crimes são inaceitáveis e constituem um ataque intolerável à profissão do jornalismo e ao direito humano fundamental da liberdade da palavra', afirmou a diretora-geral da Unesco, Irina Bokova, em comunicado.

A responsável pela agência da ONU pediu 'uma investigação exaustiva sobre os crimes', porque 'é essencial que os jornalistas possam continuar informando sem temer por suas vidas e a segurança de seus familiares'.

Segundo os cálculos da Unesco, desde 2002 foram assassinados 11 jornalistas e funcionários da imprensa no Brasil.

A organização apoiou no ano passado um projeto de pesquisa sobre as características e funções dos meios de informação da União Europeia que operam em áreas violentas ou difíceis do Rio de Janeiro, que devem 'ajudar aos profissionais desses meios a desenvolver seu trabalho com mais segurança'.

Um ano antes, a Unesco formou 80 profissionais de rádios comunitárias em três regiões do Brasil, incluindo a região do Amazonas.

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