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Um mês após desabamento em São Paulo, duas pessoas estão desaparecidas

Segundo a Secretaria de Segurança Pública, Eva Barbosa da Silveira, 42 anos, e Gentil de Souza Rocha, 53, ainda não foram encontrados

Desabamento em São Paulo: trabalhos de busca do Corpo de Bombeiros foram encerrados no dia 13 de maio (Leonardo Benassatto/Reuters)

Desabamento em São Paulo: trabalhos de busca do Corpo de Bombeiros foram encerrados no dia 13 de maio (Leonardo Benassatto/Reuters)

AB

Agência Brasil

Publicado em 1 de junho de 2018 às 15h57.

Um mês após o incêndio e o desabamento do edifício Wilton Paes de Almeida, no Largo do Paissandu, em São Paulo, completado hoje (1º), duas pessoas ainda continuam desaparecidas.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), Eva Barbosa da Silveira, 42 anos, e Gentil de Souza Rocha, 53, ainda não foram encontrados. O trabalho pericial continua em andamento, informou a secretaria.

Até hoje, foram identificados os corpos de Selma Almeida da Silva (40), Werner da Silva Saldanha (10), Wendel da Silva Saldanha (10), Francisco Lemos Dantas (55) e Alexandre de Menezes (40), que já foram retirados do Instituto Médico Legal por familiares.

Já Valmir Souza Silva foi identificado, mas os familiares ainda não compareceram para a retirada do corpo ou prestar informações.

Bombeiros

Os trabalhos do Corpo de Bombeiros foram encerrados no dia 13 de maio. Nesse período, 1,7 mil bombeiros atuaram 24 horas por dia para conter o incêndio e encontrar desaparecidos entre os escombros.

Segundo a secretaria, 34 pessoas já foram ouvidas na investigação sobre o incêndio e o desabamento, conduzida pelo 3º Distrito Policial. O inquérito, quando concluído, será encaminhado à Justiça.

Por determinação do secretário Mágino Alves Barbosa Filho, da SSP, o Departamento Estadual de Investigações Criminais também instaurou um inquérito para apurar a suspeita de cobranças de aluguéis em ocupações irregulares. As testemunhas estão sendo ouvidas, mas o inquérito corre sob sigilo.

Interdições

A prefeitura regional da Sé informou que, até agora, houve desinterdição dos imóveis localizados nos números 132 e 138 do Largo do Paissandu; nos números 40 e 52, da Rua Antônio de Godoy, e no edifício Caracu.

Na semana que vem, um relatório técnico vai definir quais são as intervenções necessárias no edifício Joamar e o proprietário do imóvel será acionado para fazer os reparos.

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