Turista estrangeiro paga mais caro em Copacabana
Perto do palco principal montado na areia, na altura do hotel Copacabana Palace, os valores dos produtos e serviços chegaram a dobrar nos últimos dia
Da Redação
Publicado em 30 de dezembro de 2014 às 20h07.
Rio - Às vésperas do réveillon, os preços cobrados nas praias da zona sul aumentaram, especialmente em Copacabana, onde acontece a mais importante queima de fogos da cidade.
Perto do palco principal montado na areia, na altura do hotel Copacabana Palace, os valores dos produtos e serviços chegaram a dobrar nos últimos dias.
Os turistas estrangeiros pagam até mais caro que os cariocas. E os vendedores alertam: hoje os preços estarão ainda mais altos.
Um ambulante cobrava, nesta terça-feira, 30, de manhã, R$ 120 por uma rede a estrangeiros.
Para os brasileiros, o preço era R$ 90. Nas barracas espalhadas pela areia, o coco, o copo de mate e as latas de refrigerantes passaram de R$ 4 para R$ 6, assim como os espetinhos de camarão e queijo coalho.
A lata grande de cerveja já está valendo R$ 9. Na semana passada, custava R$ 7. O picolé de frutas passou de R$ 5 a R$ 7.
Os vendedores ouvidos pela reportagem atribuíram o acréscimo nos preços à majoração imposta por fornecedores.
O militar Germano Hurtado, 41, morador do Rio , foi à praia de Copacabana com a família ciente dos altos preços praticados no período.
Por isso, levou seu próprio cooler com bebidas, além de lanche em uma bolsa térmica, para não ter de comprar nada no local. "Está tudo muito caro aqui", reclamou.
Só que ele precisou alugar uma cadeira e um guarda sol em uma barracas a cerca de 50 metros do palco principal de Copacabana, e se chocou com o custo do serviço.
Fora da época de festa, o aluguel da cadeira custa em média R$ 5 e do guarda sol, R$ 10.
Nesta semana, os preços subiram para R$ 10 e R$ 20, respectivamente - um ajuste de 100%. "O aluguel está custando quase o preço do produto novo."
A turista paulistana Cláudia Inocêncio, de 35 anos, também se surpreendeu com o valor do sanduíche natural que comprou de uma vendedora ambulante: R$ 20.
"Estamos em uma barraca do Copa (Copacabana Palace), acha que ela vai vender por R$ 10?", ironizou o marido de Cláudia, o engenheiro Francisco Pereira, de 55, em referência às barracas particulares separadas para os clientes do hotel.
450 anos
A Prefeitura do Rio está aguardando dois milhões de pessoas, entre elas 816 mil turistas - 49 mil a mais do que em 2013 -, para acompanhar a festa de réveillon em Copacabana, que abre as comemorações do aniversário de 450 anos do Rio.
A tradicional queima de fogos vai durar 16 minutos e terá um efeito inédito, pois escreverá "Rio 450" no céu por duas vezes.
O prefeito Eduardo Paes (PMDB) revelou que durante a festa será transmitida uma mensagem do papa Francisco em homenagem ao aniversário da cidade e em recordação ao período em que passou no local durante a Jornada Mundial a Juventude, em 2013.
O evento também terá um esquema de segurança inédito. Pela primeira vez, será instalado o Centro Integrado de Comando e Controle Móvel (CICC), que ficará na praia de Copacabana e será capaz de identificar o uso de armas de fogo no meio da multidão por meio de sensores de calor.
O efetivo policial no bairro será de 1.729 agentes. Em todo o Estado, trabalharão 15.441 na Operação Virada, número 25% superior ao efetivo de ano passado.
Rio - Às vésperas do réveillon, os preços cobrados nas praias da zona sul aumentaram, especialmente em Copacabana, onde acontece a mais importante queima de fogos da cidade.
Perto do palco principal montado na areia, na altura do hotel Copacabana Palace, os valores dos produtos e serviços chegaram a dobrar nos últimos dias.
Os turistas estrangeiros pagam até mais caro que os cariocas. E os vendedores alertam: hoje os preços estarão ainda mais altos.
Um ambulante cobrava, nesta terça-feira, 30, de manhã, R$ 120 por uma rede a estrangeiros.
Para os brasileiros, o preço era R$ 90. Nas barracas espalhadas pela areia, o coco, o copo de mate e as latas de refrigerantes passaram de R$ 4 para R$ 6, assim como os espetinhos de camarão e queijo coalho.
A lata grande de cerveja já está valendo R$ 9. Na semana passada, custava R$ 7. O picolé de frutas passou de R$ 5 a R$ 7.
Os vendedores ouvidos pela reportagem atribuíram o acréscimo nos preços à majoração imposta por fornecedores.
O militar Germano Hurtado, 41, morador do Rio , foi à praia de Copacabana com a família ciente dos altos preços praticados no período.
Por isso, levou seu próprio cooler com bebidas, além de lanche em uma bolsa térmica, para não ter de comprar nada no local. "Está tudo muito caro aqui", reclamou.
Só que ele precisou alugar uma cadeira e um guarda sol em uma barracas a cerca de 50 metros do palco principal de Copacabana, e se chocou com o custo do serviço.
Fora da época de festa, o aluguel da cadeira custa em média R$ 5 e do guarda sol, R$ 10.
Nesta semana, os preços subiram para R$ 10 e R$ 20, respectivamente - um ajuste de 100%. "O aluguel está custando quase o preço do produto novo."
A turista paulistana Cláudia Inocêncio, de 35 anos, também se surpreendeu com o valor do sanduíche natural que comprou de uma vendedora ambulante: R$ 20.
"Estamos em uma barraca do Copa (Copacabana Palace), acha que ela vai vender por R$ 10?", ironizou o marido de Cláudia, o engenheiro Francisco Pereira, de 55, em referência às barracas particulares separadas para os clientes do hotel.
450 anos
A Prefeitura do Rio está aguardando dois milhões de pessoas, entre elas 816 mil turistas - 49 mil a mais do que em 2013 -, para acompanhar a festa de réveillon em Copacabana, que abre as comemorações do aniversário de 450 anos do Rio.
A tradicional queima de fogos vai durar 16 minutos e terá um efeito inédito, pois escreverá "Rio 450" no céu por duas vezes.
O prefeito Eduardo Paes (PMDB) revelou que durante a festa será transmitida uma mensagem do papa Francisco em homenagem ao aniversário da cidade e em recordação ao período em que passou no local durante a Jornada Mundial a Juventude, em 2013.
O evento também terá um esquema de segurança inédito. Pela primeira vez, será instalado o Centro Integrado de Comando e Controle Móvel (CICC), que ficará na praia de Copacabana e será capaz de identificar o uso de armas de fogo no meio da multidão por meio de sensores de calor.
O efetivo policial no bairro será de 1.729 agentes. Em todo o Estado, trabalharão 15.441 na Operação Virada, número 25% superior ao efetivo de ano passado.