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TSE atende partido e proíbe manifestações políticas no Lollapalooza

PL acionou o tribunal após manifestações da cantora Pabllo Vittar em prol do ex-presidente Lula

Pabllo Vittar: artista levantou bandeira com imagem de Lula durante apresentação no Lollapalooza (Mauricio Santana/Getty Images)
MC

Maria Clara Dias

Publicado em 27 de março de 2022 às 09h47.

O ministro Raul Araújo, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), atendeu ao pedido feito pelo PL, partido do presidente Jair Bolsonaro, para que sejam proibidas manifestações políticas durante as apresentações do festival Lollapalooza. A legenda acionou a Corte neste sábado, após a cantora Pabllo Vittar levantar, durante o show que fez no evento, uma bandeira com a foto do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Na decisão, o ministro do TSE entendeu que "a manifestação exteriorizada pelos artistas durante a participação no evento, tal qual descrita na inicial, e retradada na documentada anexada, caracteriza propaganda político-eleitoral".

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Pelo despacho de Araújo, fica proibida "a realização ou manifestação de propaganda eleitoral ostensiva e extemporânea em favor de qualquer candidato ou partido político por parte dos músicos e grupos musicas que se apresentem no festival", sob pena de multa de R$ 50.000,00 por ato de descumprimento.

No show realizado nesta sexta-feira, Pabllo entou um coro de "Fora Bolsonaro" e levantou uma toalha com o rosto do ex-presidente Lula enquanto andava pela passarela do local.

Segundo o partido, a manifestação política realizada no evento "fere inúmeros dispositivos legais". "Eis porque a manifestação política em mais de um show, uma em absoluto desabono ao pré-candidato Jair Bolsonaro e outra em escancarada propaganda antecipada em favor de Luiz Inácio negativa e antecipada além de promoverem verdadeiro showmício, sendo indiferente se o evento foi custeado pelo candidato ou se o mesmo esteve presente no ato", diz o documento.

 

 

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