(Twitter/Reprodução)
Alessandra Azevedo
Publicado em 6 de setembro de 2022 às 20h55.
Última atualização em 6 de setembro de 2022 às 20h59.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu, por unanimidade, cancelar oficialmente a candidatura do coach e empresário Pablo Marçal (Pros) à Presidência da República, em sessão plenária nesta terça-feira, 6. Os ministros anularam a convenção partidária ocorrida em 31 de julho, quando a legenda lançou o nome de Marçal à corrida presidencial.
Em agosto, o TSE reconduziu Eurípedes Gomes de Macedo ao comando do Pros, no lugar de Marcus Vinícius Chaves de Holanda, que presidia a legenda em julho. A ala do partido ligada ao novo presidente se mobilizou para cancelar a candidatura de Marçal e apoiar a do candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Ao assumir a presidência do Pros, Eurípedes Gomes de Macedo resolveu fazer novas convenções. Nos encontros partidários feitos em 5 e 15 de agosto, a legenda decidiu oficialmente abrir mão de candidatura própria e se unir à coligação Brasil da Esperança, que lançou Lula à Presidência.
Pablo Marçal recorreu ao TSE para tentar manter a candidatura e impedir o Pros de apoiar Lula. Segundo ele, as convenções feitas em agosto foram fraudadas. Ele também pediu à Justiça Eleitoral a manutenção do tempo de propaganda em rádio e televisão a que teria direito. O ministro relator, Alexandre de Moraes, negou os pedidos.
Nesta terça-feira, o TSE homologou o cancelamento da candidatura de Marçal e aprovou a adesão do Pros à coligação Brasil da Esperança. Moraes afirmou que é preciso “prestigiar o panorama atual do Pros, presidido por Eurípedes Gomes de Macedo Júnior, independentemente da eventual impugnação ou invalidade das atas convencionais que autorizem o ingresso do partido na coligação Brasil da Esperança”.