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Subsecretária da ONU diz que Brasil tem lições a ensinar

Para Valerie Amos, os programas sociais desenvolvidos no Brasil são exemplos para o restante do mundo


	Valerie Amos: “Os exemplos do Brasil são uma parte muito importante. A abordagem sempre foi integrada. Isso é algo que deve ser analisado", disse.
 (Khaled al-Hariri/Reuters)

Valerie Amos: “Os exemplos do Brasil são uma parte muito importante. A abordagem sempre foi integrada. Isso é algo que deve ser analisado", disse. (Khaled al-Hariri/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 5 de março de 2013 às 13h24.

Brasília – A subsecretária-geral para Assuntos Humanitários das Nações Unidas, Valerie Amos, disse hoje (5) que os programas sociais, desenvolvidos no Brasil, são exemplos para o restante do mundo. Para ela, é fundamental compartilhar as experiências brasileiras na tentativa de erradicar a pobreza e desenvolver a agricultura no mundo.

“Nós queremos muito aprender as lições do que está ocorrendo aqui no Brasil [de erradicação à pobreza, combate à fome e agricultura familiar]. Queremos muito nos engajar”, ressaltou Valerie, que está em visita ao Brasil.

“Os exemplos do Brasil são uma parte muito importante. A abordagem sempre foi integrada. Isso é algo que deve ser analisado. Vários países querem aprender essas lições. O Brasil foi pioneiro. Queremos capturar essas lições e compartilhar com os nossos parceiros.”

Valerie participou hoje, em Brasília, do lançamento da Ação Humanitária Global 2013, no Palácio Itamaraty. Participaram do evento o secretário-geral do Ministério das Relações Exteriores, Itamaraty, embaixador Eduardo dos Santos, o coordenador-geral de Ações Internacionais de Combate à Fome (do Itamaraty), Milton Rondó Filho, e o coordenador residente do Sistema das Nações Unidas no Brasil, Jorge Chediek.

A meta da Organização das Nações Unidas (ONU) é obter US$ 10,5 bilhões, em 2013, para garantir assistência a cerca de 57 milhões de pessoas, em 24 países - incluindo Síria, Afeganistão e a região do Sahel, na África Ocidental, que vivem momentos de tensão.

Santos disse que o governo brasileiro pretende contribuir com US$ 1 milhão para o fundo para assuntos humanitários das Nações Unidas. O secretário-geral do Itamaraty acrescentou que o Brasil se dispõe a cooperar, com experiência e apoio técnico e profissional, com a comunidade internacional a fim de erradicar a pobreza e combater a fome no mundo.

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