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SP: 1 em 5 cidades tem casos graves de H1N1

Metade dos mortos pela doença viviam na capital paulista ou nas cidades da região metropolitana

Vacina contra gripe: em SP, metade dos mortos pela doença viviam na capital ou nas cidades da região metropolitana (Karoly Arvai / Reuters)
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Da Redação

Publicado em 21 de abril de 2016 às 11h45.

São Paulo - Pelo menos 121 das 645 cidades paulistas já registraram casos graves de H1N1 , segundo boletim divulgado ontem pela Secretaria Estadual da Saúde de São Paulo com detalhes sobre o perfil das vítimas da gripe. O documento revela ainda que metade dos 91 mortos pela doença neste ano viviam na capital ou nas cidades da região metropolitana.

O Estado é o mais afetado pelo surto antecipado de gripe que atinge o País. De janeiro até 12 de abril, o Brasil já registrou 1.012 casos graves de H1N1, chamados de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), quadro que exige internação do paciente. Desse total, 715 (70%) pacientes foram infectados em território paulista. São Paulo também responde pelo maior número de mortes: 59% de um total de 153 registradas em todos os Estados brasileiros.

O boletim da secretaria estadual mostra que grande parte dos casos e mortes está concentrada em duas regiões do Estado: Grande São Paulo e noroeste paulista. O balanço não traz o número de vítimas por município, mas é possível ver pelo mapa apresentado no informe que a maioria dos óbitos no interior aconteceu na região de São José do Rio Preto.

O diagnóstico fez com que a secretaria antecipasse a campanha de vacinação contra a gripe nessas regiões. A imunização foi iniciada no fim de março em 67 municípios da área de Rio Preto e no dia 4 de abril na capital e na Grande São Paulo, onde 47 pessoas já morreram.

No interior, novas mortes possivelmente associadas ao H1N1 são registradas todos os dias. Somente ontem, foram notificados sete óbitos suspeitos pela doença. Dois deles foram registrados em Americana, região de Campinas.

A cidade já tem um óbito confirmado pelo vírus e investiga outros dois, ocorridos anteriormente. Em Indaiatuba, na mesma região, a morte suspeita é de um idoso de 81 anos, que tinha doenças crônicas. É a primeira vítima por H1N1 na cidade, que investiga 16 casos suspeitos da doença.

Também foram notificadas como suspeitas da gripe as mortes de duas mulheres, de 34 e 69 anos, em Araras. A prefeitura enviou amostras ao Instituto Adolfo Lutz para confirmar a infecção pelo vírus. Outro caso suspeito foi registrado em Mococa - a vítima, do sexo masculino, apresentou quadro de pneumonia aguda. Um homem de 51 anos morreu com suspeita de infecção pela gripe em São Carlos. O resultado do exame sai em 30 dias.

Perfil

Em todo o Estado, a faixa etária com o maior número de casos de SRAG por H1N1 foi a de 25 a 44 anos, segundo o boletim. Entre os mortos pela doença, a faixa de idade mais acometida foi a de 45 a 59 anos.

Cerca de 71% dos mortos tinham alguma doença crônica e 54% eram mulheres. As doenças mais presentes entre as vítimas eram diabete, problemas cardíacos e obesidade. Três gestantes morreram, além de uma mulher que havia dado à luz há menos de 45 dias. Todos esses grupos, assim como idosos e crianças de 6 meses a 5 anos incompletos, são considerados mais vulneráveis para as complicações da doença e podem vacinar-se gratuitamente na rede pública.

Pelo menos 80% dos mortos chegaram a tomar o antiviral Tamiflu, mas o início do tratamento ocorreu, em média, cinco dias depois dos primeiros sintomas - o recomendado é que isso ocorra em até 48 horas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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São Paulo - Pelo menos 121 das 645 cidades paulistas já registraram casos graves de H1N1 , segundo boletim divulgado ontem pela Secretaria Estadual da Saúde de São Paulo com detalhes sobre o perfil das vítimas da gripe. O documento revela ainda que metade dos 91 mortos pela doença neste ano viviam na capital ou nas cidades da região metropolitana.

O Estado é o mais afetado pelo surto antecipado de gripe que atinge o País. De janeiro até 12 de abril, o Brasil já registrou 1.012 casos graves de H1N1, chamados de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), quadro que exige internação do paciente. Desse total, 715 (70%) pacientes foram infectados em território paulista. São Paulo também responde pelo maior número de mortes: 59% de um total de 153 registradas em todos os Estados brasileiros.

O boletim da secretaria estadual mostra que grande parte dos casos e mortes está concentrada em duas regiões do Estado: Grande São Paulo e noroeste paulista. O balanço não traz o número de vítimas por município, mas é possível ver pelo mapa apresentado no informe que a maioria dos óbitos no interior aconteceu na região de São José do Rio Preto.

O diagnóstico fez com que a secretaria antecipasse a campanha de vacinação contra a gripe nessas regiões. A imunização foi iniciada no fim de março em 67 municípios da área de Rio Preto e no dia 4 de abril na capital e na Grande São Paulo, onde 47 pessoas já morreram.

No interior, novas mortes possivelmente associadas ao H1N1 são registradas todos os dias. Somente ontem, foram notificados sete óbitos suspeitos pela doença. Dois deles foram registrados em Americana, região de Campinas.

A cidade já tem um óbito confirmado pelo vírus e investiga outros dois, ocorridos anteriormente. Em Indaiatuba, na mesma região, a morte suspeita é de um idoso de 81 anos, que tinha doenças crônicas. É a primeira vítima por H1N1 na cidade, que investiga 16 casos suspeitos da doença.

Também foram notificadas como suspeitas da gripe as mortes de duas mulheres, de 34 e 69 anos, em Araras. A prefeitura enviou amostras ao Instituto Adolfo Lutz para confirmar a infecção pelo vírus. Outro caso suspeito foi registrado em Mococa - a vítima, do sexo masculino, apresentou quadro de pneumonia aguda. Um homem de 51 anos morreu com suspeita de infecção pela gripe em São Carlos. O resultado do exame sai em 30 dias.

Perfil

Em todo o Estado, a faixa etária com o maior número de casos de SRAG por H1N1 foi a de 25 a 44 anos, segundo o boletim. Entre os mortos pela doença, a faixa de idade mais acometida foi a de 45 a 59 anos.

Cerca de 71% dos mortos tinham alguma doença crônica e 54% eram mulheres. As doenças mais presentes entre as vítimas eram diabete, problemas cardíacos e obesidade. Três gestantes morreram, além de uma mulher que havia dado à luz há menos de 45 dias. Todos esses grupos, assim como idosos e crianças de 6 meses a 5 anos incompletos, são considerados mais vulneráveis para as complicações da doença e podem vacinar-se gratuitamente na rede pública.

Pelo menos 80% dos mortos chegaram a tomar o antiviral Tamiflu, mas o início do tratamento ocorreu, em média, cinco dias depois dos primeiros sintomas - o recomendado é que isso ocorra em até 48 horas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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