Exame Logo

Sindicato diz que menos de 1% dos postos tem gasolina

Na noite de ontem (6), a Justiça determinou a suspensão da greve sob pena de aplicação de multa diária de R$ 1 milhão aos sindicatos envolvidos na paralisação

Segundo presidente executivo do Sindicom apenas 70 caminhões que transportam combustíveis saíram das distribuidoras durante o dia de ontem e na manhã de hoje (SXC.Hu)
DR

Da Redação

Publicado em 7 de março de 2012 às 17h54.

São Paulo – Os motoristas da capital paulista enfrentam problemas para abastecer os veículos em função da paralisação dos distribuidores de combustíveis, que começou na segunda-feira (5), contra a restrição de circulação de caminhões. Segundo o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado de São Paulo (Sincopetro), José Alberto Paiva Gouveia, menos de 1% dos postos da capital paulista ainda tem gasolina para oferecer aos consumidores. Segundo ele, o estoque de etanol deve acabar até o início da tarde de hoje (7) e o de diesel é suficiente para abastecer os veículos até amanhã (8).

Na noite de ontem (6), a Justiça determinou a suspensão da greve sob pena de aplicação de multa diária de R$ 1 milhão aos sindicatos envolvidos na paralisação. Até o final da manhã de hoje, o Sindicato dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Bens do Estado de São Paulo (Sindicam-SP) não se pronunciou sobre a decisão da Justiça. Segundo a assessoria do Sindicam, os diretores estão reunidos desde o início da manhã para decidir se suspendem o protesto e a categoria deve fazer uma assembleia à tarde para definir os rumos do movimento.

O presidente do Sincopetro declarou que, mesmo que o abastecimento volte a ser feito hoje, serão necessários de quatro a cinco dias para que a situação se normalize na capital. “Diante desses fatos, estamos fazendo um apelo ao prefeito Gilberto Kassab para que suspenda a restrição nos próximos dias a fim de acelerar a estabilização do mercado.”

A Polícia Militar (PM) está fazendo escoltas desde ontem a caminhões-tanque que não aderiram à paralisação. De acordo com a PM, das 8h de ontem às 8h de hoje, foram realizadas 31 escoltas a caminhões que transportam combustíveis na cidade, que saem de duas distribuidoras da Grande São Paulo e abastecem serviços considerados essenciais, como prefeitura, atendimentos de emergência e aeroportos, principalmente Congonhas.

Segundo o presidente executivo do Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e Lubrificantes (Sindicom), Alísio Vaz, apenas 70 caminhões que transportam combustíveis saíram das distribuidoras durante todo o dia de ontem e na manhã de hoje. Todos tiveram escolta da polícia. Outros caminhoneiros que tentaram sair das bases de distribuição sem escolta foram impedidos pelos grevistas. "Entre 50 milhões e 60 milhões de litros deixaram de ser entregues por dia por causa da paralisação", informou Vaz.

Veja também

São Paulo – Os motoristas da capital paulista enfrentam problemas para abastecer os veículos em função da paralisação dos distribuidores de combustíveis, que começou na segunda-feira (5), contra a restrição de circulação de caminhões. Segundo o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado de São Paulo (Sincopetro), José Alberto Paiva Gouveia, menos de 1% dos postos da capital paulista ainda tem gasolina para oferecer aos consumidores. Segundo ele, o estoque de etanol deve acabar até o início da tarde de hoje (7) e o de diesel é suficiente para abastecer os veículos até amanhã (8).

Na noite de ontem (6), a Justiça determinou a suspensão da greve sob pena de aplicação de multa diária de R$ 1 milhão aos sindicatos envolvidos na paralisação. Até o final da manhã de hoje, o Sindicato dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Bens do Estado de São Paulo (Sindicam-SP) não se pronunciou sobre a decisão da Justiça. Segundo a assessoria do Sindicam, os diretores estão reunidos desde o início da manhã para decidir se suspendem o protesto e a categoria deve fazer uma assembleia à tarde para definir os rumos do movimento.

O presidente do Sincopetro declarou que, mesmo que o abastecimento volte a ser feito hoje, serão necessários de quatro a cinco dias para que a situação se normalize na capital. “Diante desses fatos, estamos fazendo um apelo ao prefeito Gilberto Kassab para que suspenda a restrição nos próximos dias a fim de acelerar a estabilização do mercado.”

A Polícia Militar (PM) está fazendo escoltas desde ontem a caminhões-tanque que não aderiram à paralisação. De acordo com a PM, das 8h de ontem às 8h de hoje, foram realizadas 31 escoltas a caminhões que transportam combustíveis na cidade, que saem de duas distribuidoras da Grande São Paulo e abastecem serviços considerados essenciais, como prefeitura, atendimentos de emergência e aeroportos, principalmente Congonhas.

Segundo o presidente executivo do Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e Lubrificantes (Sindicom), Alísio Vaz, apenas 70 caminhões que transportam combustíveis saíram das distribuidoras durante todo o dia de ontem e na manhã de hoje. Todos tiveram escolta da polícia. Outros caminhoneiros que tentaram sair das bases de distribuição sem escolta foram impedidos pelos grevistas. "Entre 50 milhões e 60 milhões de litros deixaram de ser entregues por dia por causa da paralisação", informou Vaz.

Acompanhe tudo sobre:AutoindústriaCarrosCombustíveisGasolinaGrevesmobilidade-urbanaTrânsitoVeículos

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Brasil

Mais na Exame