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Sem Lula, Marina avança e cola em Bolsonaro nas eleições 2018

Na primeira pesquisa após prisão de Lula, Datafolha mostra que Marina Silva e Ciro Gomes são os que mais ganham com petista fora da disputa

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MARINA SILVA: pelo visto até aqui, Marina Silva (Rede) será eleita presidente caso não haja reviravolta / Leo Cabral/ MSILVA Online (MSILVA Online/Divulgação)

MARINA SILVA: pelo visto até aqui, Marina Silva (Rede) será eleita presidente caso não haja reviravolta / Leo Cabral/ MSILVA Online (MSILVA Online/Divulgação)

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Talita Abrantes

Publicado em 15 de abril de 2018 às, 09h44.

Última atualização em 15 de abril de 2018 às, 10h30.

São Paulo — A primeira pesquisa de intenção de votos após a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ainda mostra um cenário em aberto sobre os efeitos de uma eventual saída do petista das eleições 2018.

Segundo a sondagem feita pelo Datafolha, Marina Silva (Rede) e Ciro Gomes (PDT) são os presidenciáveis que mais ganham se Lula não participar do pleito. Mas, faltando menos de seis meses para a votação, a disputa ainda permanece embolada — até porque o PT insiste que o ex-presidente segue no páreo mesmo atrás das grades. Vale lembrar também que, mesmo preso, Lula pode continuar na campanha e até gravar programas de TV.

A pesquisa foi feita entre os dias 11 e 13 de abril em mais de 227 municípios com 4.194 entrevistados. A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%. A pesquisa está registrada no TSE sob número BR-08510/2018.

Se Lula sair do páreo

Nos cenários em que Lula aparece fora da disputa, Marina e o deputado Jair Bolsonaro ficam tecnicamente empatados  — ele com 17% das intenções de voto, e ela com 15% ou 16%.

Já Ciro Gomes fica com 9% das intenções de voto. Tecnicamente empatado portanto como ex-ministro do STF Joaquim Barbosa (filiado ao PSB e potencial presidenciável), que tem entre 9% e 10% das declarações de apoio, e o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin, cujas intenções de voto variam de 7% a 8%.

Os potenciais substitutos de Lula na disputa não superam os dois pontos percentuais na pesquisa. O ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad aparece com 2% e o ex-governador da Bahia Jaques Wagner fica com apenas 1%.

O mesmo acontece com a deputada estadual Manuela D'Ávila (PCdoB), que fica com no máximo 2%, e com o líder do MTST, Guilherme Boulos (PSOL), que pontua 1%. Ambos foram apoiados publicamente pelo ex-presidente em seu último discurso antes da prisão.

Segundo a sondagem lançada hoje, dois de cada três eleitores de Lula deverão votar em quem ele apoiar nessa corrida presidencial, caso o petista fique impedido de disputar o pleito. 

Da atual base governista, o presidente Michel Temer (MDB), que já aventou a possibilidade de reeleição, tem apenas 2% das intenções. Seu ex-ministro da Fazenda, Henrique Meirelles não passa de 1%.

Os demais postulantes ao Planalto, como o ex-banqueiro João Amoedo, do Novo, marcam no máximo 1% das intenções de voto. O ex-presidente Fernando Collor (PTC) tem 2%,  o atual presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM),  e o empresário Flávio Rocha (PRB), 1%.

Se Lula ficar na disputa

A pesquisa também mostra, por outro lado, que a prisão impacta o próprio desempenho do ex-presidente Lula nas intenções de voto. Em janeiro, ele tinha 37% das declarações de apoio. Hoje, pontua no máximo 31%.

Jair Bolsonaro continua em segundo lugar com 15% das intenções de voto; Marina, com 10%; Joaquim Barbosa pontua 8%; Ciro Gomes, 5%; Alckmin pontua 6%. Os votos brancos e nulos variam entre 13 e 14%.

 

 

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