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Sarney lamenta não ter conseguido votar Orçamento

Presidente do Senado encerra nesta sexta o mandato de 2 anos para o qual foi reeleito

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 20 de dezembro de 2012 às 13h25.

Brasília - O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), lamentou na manhã desta quinta-feira (20) não ter conseguido votar o orçamento de 2013. "Ninguém está mais triste do que eu com essa situação. No último ano do meu mandato, vou deixar sem o orçamento votado, coisa que nunca tinha sido nos mandatos que exerci, mas é do processo democrático."

Sarney encerra na sexta-feira (21), quando acaba o ano legislativo, o mandato de 2 anos para o qual foi reeleito - ele também foi presidente no exercício 2009/2010. Lideranças da Câmara dos Deputados e do Senado decidiram encerrar os trabalhos do Congresso Nacional em acordo firmado na quarta-feira (19). Portanto, apesar de ter tido seu relatório aprovado esta manhã na Comissão Mista de Orçamento (CMO), o orçamento de 2013 não será mais votado este ano.

Sarney disse que, ao optar por votar os cerca de 3 mil vetos em pacote - isso deveria ter ocorrido na sessão de quarta -, tentou cumprir a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Fux, segundo a qual os vetos dos royalties não poderiam ser votados antes dos que o antecediam.

Neste caso, a pauta do Congresso estaria trancada e nenhuma matéria poderia ser analisada. "Nós achamos que votando os vetos todos como ele mandava, pela ordem cronológica, nós teríamos a oportunidade de abrir a pauta e continuar as votações", afirmou José Sarney.

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Sarney encerra na sexta-feira (21), quando acaba o ano legislativo, o mandato de 2 anos para o qual foi reeleito - ele também foi presidente no exercício 2009/2010. Lideranças da Câmara dos Deputados e do Senado decidiram encerrar os trabalhos do Congresso Nacional em acordo firmado na quarta-feira (19). Portanto, apesar de ter tido seu relatório aprovado esta manhã na Comissão Mista de Orçamento (CMO), o orçamento de 2013 não será mais votado este ano.

Sarney disse que, ao optar por votar os cerca de 3 mil vetos em pacote - isso deveria ter ocorrido na sessão de quarta -, tentou cumprir a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Fux, segundo a qual os vetos dos royalties não poderiam ser votados antes dos que o antecediam.

Neste caso, a pauta do Congresso estaria trancada e nenhuma matéria poderia ser analisada. "Nós achamos que votando os vetos todos como ele mandava, pela ordem cronológica, nós teríamos a oportunidade de abrir a pauta e continuar as votações", afirmou José Sarney.

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