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SP registra mais dez assassinatos e Dilma oferece apoio

O governo paulista atribui a onda de assassinatos a uma reação das organizações criminosas, enquanto o governo federal pressiona para intensificar medidas

Policiais militares de São Paulo são alvos frequentes de criminosos (Divulgação/PMSP/Facebook)
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Da Redação

Publicado em 2 de novembro de 2012 às 13h17.

São Paulo - A violência que tem assolado a capital e a região metropolitana de São Paulo nos últimos dias fez mais dez vítimas na madrugada desta sexta-feira, entre elas um agente da polícia civil, segundo informações divulgadas pelas autoridades do estado.

Na região metropolitana de São Paulo, foram registradas dez mortes entre a noite de quinta-feira e a madrugada desta sexta-feira, segundo o relatório da polícia militar. O número de assassinatos chegou a 83 nos últimos 11 dias na capital e seus arredores.

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A polícia militar informou que na chamada 'Operação Saturno', que começou na segunda-feira na favela Paraisópolis e se intensificou na quinta-feira com a ocupação de outras duas favelas, 22 pessoas foram detidas. Além disso, os oficiais apreenderam 15 armas de fogo, 324 munições, 24 quilos de cocaína e 254 quilos de maconha.

Na favela São Remo, foi encontrado um túnel que se comunicava com a Universidade de São Paulo e que era usado pelos traficantes para transportar drogas para dentro do centro universitário.

O governo paulista atribui a onda de assassinatos a uma reação das organizações criminosas, enquanto o governo federal pressiona para intensificar medidas para frear os ataques.

Depois do desentendimento entre o governo federal e regional, o governador Geraldo Alckmin aceitou ajuda por parte da presidente Dilma Rousseff para combater o crime. Segundo a 'Agência Brasil', esse acordo foi feito através de uma conversa telefônica.

Os mecanismos de ajuda por parte do governo federal serão definidos na próxima semana em reunião entre Alckmin, as forças policiais e o ministro de Justiça, José Eduardo Cardozo.

Uma das medidas, segundo a imprensa, seria transferir os líderes de grupos criminosos de São Paulo para prisões de máxima segurança do governo federal em outros estados. EFE

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