RJ reage a ideia de captação de água do Paraíba por SP
Secretária Estadual do Ambiente do Rio demonstrou preocupação com proposta de captação de água da bacia do Rio Paraíba do Sul por São Paulo
Da Redação
Publicado em 19 de março de 2014 às 21h32.
Rio - A Secretaria Estadual do Ambiente do Rio divulgou nota, na noite desta quarta-feira, 19, em que demonstra preocupação com a proposta de captação de água da bacia do Rio Paraíba do Sul pelo governo de São Paulo , para o abastecimento da população paulistana.
"Os estudos do Comitê da Bacia Hidrográfica do Paraíba do Sul, ainda em elaboração, apontam que a disponibilidade hídrica atual já apresenta problemas no período de estiagem. Em Santa Cecília (ponto de captação da água para o Rio Guandu e região metropolitana do Rio), a regra em vigor determina uma vazão mínima de 250 metros cúbicos por segundo, o que pela falta de água já não é atendida em 8% do tempo (período de estiagem)", diz a nota.
"Mesmo que São Paulo construa reservatórios para aumentar a disponibilidade hídrica nas cabeceiras do Rio Paraíba do Sul, a proposta de captação de água pode agravar essa situação. É fundamental um aprofundamento técnico sobre o verdadeiro impacto no território fluminense", continua a nota.
"A segurança hídrica do Estado do Rio de Janeiro é fortemente dependente da bacia do Rio Paraíba do Sul, responsável pelo abastecimento de mais de 11 milhões de habitantes e pela sustentação de parcela expressiva da atividade econômica do Estado", diz ainda o texto emitido pela secretaria.
Rio - A Secretaria Estadual do Ambiente do Rio divulgou nota, na noite desta quarta-feira, 19, em que demonstra preocupação com a proposta de captação de água da bacia do Rio Paraíba do Sul pelo governo de São Paulo , para o abastecimento da população paulistana.
"Os estudos do Comitê da Bacia Hidrográfica do Paraíba do Sul, ainda em elaboração, apontam que a disponibilidade hídrica atual já apresenta problemas no período de estiagem. Em Santa Cecília (ponto de captação da água para o Rio Guandu e região metropolitana do Rio), a regra em vigor determina uma vazão mínima de 250 metros cúbicos por segundo, o que pela falta de água já não é atendida em 8% do tempo (período de estiagem)", diz a nota.
"Mesmo que São Paulo construa reservatórios para aumentar a disponibilidade hídrica nas cabeceiras do Rio Paraíba do Sul, a proposta de captação de água pode agravar essa situação. É fundamental um aprofundamento técnico sobre o verdadeiro impacto no território fluminense", continua a nota.
"A segurança hídrica do Estado do Rio de Janeiro é fortemente dependente da bacia do Rio Paraíba do Sul, responsável pelo abastecimento de mais de 11 milhões de habitantes e pela sustentação de parcela expressiva da atividade econômica do Estado", diz ainda o texto emitido pela secretaria.