Rio Tinto abre processo contra Vale em Nova York
O processo aprofunda a disputa legal crescente sobre como a BSG Resources, o braço de mineração do conglomerado da família de Steinmetz
Da Redação
Publicado em 30 de abril de 2014 às 15h47.
Nova York - A Rio Tinto abriu um processo jurídico contra a Vale e o investidor Beny Steinmetz, sob a alegação de que conspiraram de forma irregular para tomar uma concessão de minério de ferro altamente valorizada da empresa anglo-australiana na Guiné, de acordo com um arquivamento legal publicado no site da Rio Tinto.
A concessão tem o valor potencial de bilhões de dólares.
O processo aprofunda a disputa legal crescente sobre como a BSG Resources, o braço de mineração do conglomerado da família de Steinmetz, garantiu direitos para explorar um dos locais mais cobiçados do mundo da mineração, uma concessão de minério de ferro de cerca de 600 quilômetros quadrados em Simandou Mountains, na Guiné.
A Rio Tinto alega que a Vale, a BSG Resources, o ex-ministro da mineração da Guiné Mahmoud Thiam e a esposa de Lansana Conté, líder já falecido do país, trabalharam em conjunto para criar um plano com o objetivo de tomar controle da metade da concessão de Simandou contra a Rio Tinto, de acordo com o arquivamento.
Os envolvidos no caso preferiram não se pronunciar ou não foram encontrados.
O processo, aberto no tribunal do Distrito Sul de Manhattan, ocorre semanas após uma investigação do governo guineense revelar que a BSG Resources tinha obtido os direitos através de corrupção.
A Rio Tinto está pedindo ao tribunal por compensação e danos punitivos, a serem determinados no julgamento, de acordo com o arquivamento.
Após a conclusão dessa investigação, a BSG Resources negou veementemente o delito, enquanto a Vale disse que a suposta corrupção ocorreu mais de um ano antes de a empresa investir na Guiné.
Como consequência investigação, a Guiné revogou os direitos da Vale e da BSG às concessões Simandou e Zogota.
Em um comunicado na semana passada, a Vale disse que estava considerando uma ação legal como consequência da decisão da Guiné.
A BSG Resources afirmou que vai recorrer à arbitragem internacional para proteger os seus direitos. Fonte: Dow Jones Newswires.
Nova York - A Rio Tinto abriu um processo jurídico contra a Vale e o investidor Beny Steinmetz, sob a alegação de que conspiraram de forma irregular para tomar uma concessão de minério de ferro altamente valorizada da empresa anglo-australiana na Guiné, de acordo com um arquivamento legal publicado no site da Rio Tinto.
A concessão tem o valor potencial de bilhões de dólares.
O processo aprofunda a disputa legal crescente sobre como a BSG Resources, o braço de mineração do conglomerado da família de Steinmetz, garantiu direitos para explorar um dos locais mais cobiçados do mundo da mineração, uma concessão de minério de ferro de cerca de 600 quilômetros quadrados em Simandou Mountains, na Guiné.
A Rio Tinto alega que a Vale, a BSG Resources, o ex-ministro da mineração da Guiné Mahmoud Thiam e a esposa de Lansana Conté, líder já falecido do país, trabalharam em conjunto para criar um plano com o objetivo de tomar controle da metade da concessão de Simandou contra a Rio Tinto, de acordo com o arquivamento.
Os envolvidos no caso preferiram não se pronunciar ou não foram encontrados.
O processo, aberto no tribunal do Distrito Sul de Manhattan, ocorre semanas após uma investigação do governo guineense revelar que a BSG Resources tinha obtido os direitos através de corrupção.
A Rio Tinto está pedindo ao tribunal por compensação e danos punitivos, a serem determinados no julgamento, de acordo com o arquivamento.
Após a conclusão dessa investigação, a BSG Resources negou veementemente o delito, enquanto a Vale disse que a suposta corrupção ocorreu mais de um ano antes de a empresa investir na Guiné.
Como consequência investigação, a Guiné revogou os direitos da Vale e da BSG às concessões Simandou e Zogota.
Em um comunicado na semana passada, a Vale disse que estava considerando uma ação legal como consequência da decisão da Guiné.
A BSG Resources afirmou que vai recorrer à arbitragem internacional para proteger os seus direitos. Fonte: Dow Jones Newswires.