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Revitalização do sistema de bondes carioca receberá R$ 31 milhões

Segundo o presidente do Departamento de Transportes Rodoviário, a previsão é que o novo sistema fique pronto em um ano

O anúncio acontece um mês após o acidente com um bonde em Santa Teresa, que resultou na morte de seis pessoas e deixou dezenas de feridos (Anna Hernandez/Viagem e Turismo)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de setembro de 2011 às 14h30.

Rio de Janeiro – Um mês depois do acidente com um bonde em Santa Teresa, centro da capital fluminense, que ocasionou a morte de seis pessoas e deixou dezenas de feridos, o governo do estado do Rio de Janeiro anunciou hoje (27) que vai investir cerca de R$ 31 milhões para recuperar o serviço dos bondes na cidade. O sistema de transportes é de competência estadual.

O presidente do Departamento de Transportes Rodoviário (Detro) e interventor do bonde de Santa Teresa, Rogério Onofre, disse que apresentou um relatório ontem (26) ao governador Sérgio Cabral com um diagnóstico e sugestões sobre sistema de bondes cariocas. Segundo ele, Cabral já aprovou algumas propostas como compra de novos veículos e mudança de trilhos.

"Até o final do ano haverá R$ 21 milhões para custear as ações de recuperação e a previsão é que o novo sistema fique pronto em um ano. Terá que ser feito praticamente tudo. É um problema de décadas de sucateamento e má gestão. Infelizmente, as coisas estavam sendo tocadas de qualquer jeito"

Segundo Rogério Onofre, que deixou a função de interventor após a entrega do relatório, o sistema de contratrilhos, usado em Santa Teresa, será substituído por um que reduz os riscos de acidentes em terrenos irregulares. O presidente da Central Logística (que opera os bondes), Eduardo Macedo, ficará responsável pelas intervenções e pela implantação do novo modelo.

O secretário da Casa Civil, Regis Fitchner, admitiu que o governo não sabia das condições precárias dos bondes, apesar das frequentes denúncias por parte da Associação dos Moradores de Santa Teresa e de acidentes sem gravidade que haviam ocorrido antes da tragédia no mês passado.

Fitchner declarou que o governador e o prefeito estão estudando formas de baratear as passagens dos ônibus no bairro, enquanto os bondes, que pararam de funcionar desde o acidente de agosto, não voltarem as circular. A passagem de bonde custava um quarto do valor da cobrado pela viagem de ônibus (R$ 2,50). Centenas de moradores de Santa Teresa, bairro íngreme com grande número de comunidades pobres, dependiam do bonde para se locomover.

O diretor do Detro informou ainda que, ao final da revitalização do sistema de bondes, o governo do estado pretende transferir o serviço para o município e assim facilitar a integração tarifária e o ordenamento urbano e viária.

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Rio de Janeiro – Um mês depois do acidente com um bonde em Santa Teresa, centro da capital fluminense, que ocasionou a morte de seis pessoas e deixou dezenas de feridos, o governo do estado do Rio de Janeiro anunciou hoje (27) que vai investir cerca de R$ 31 milhões para recuperar o serviço dos bondes na cidade. O sistema de transportes é de competência estadual.

O presidente do Departamento de Transportes Rodoviário (Detro) e interventor do bonde de Santa Teresa, Rogério Onofre, disse que apresentou um relatório ontem (26) ao governador Sérgio Cabral com um diagnóstico e sugestões sobre sistema de bondes cariocas. Segundo ele, Cabral já aprovou algumas propostas como compra de novos veículos e mudança de trilhos.

"Até o final do ano haverá R$ 21 milhões para custear as ações de recuperação e a previsão é que o novo sistema fique pronto em um ano. Terá que ser feito praticamente tudo. É um problema de décadas de sucateamento e má gestão. Infelizmente, as coisas estavam sendo tocadas de qualquer jeito"

Segundo Rogério Onofre, que deixou a função de interventor após a entrega do relatório, o sistema de contratrilhos, usado em Santa Teresa, será substituído por um que reduz os riscos de acidentes em terrenos irregulares. O presidente da Central Logística (que opera os bondes), Eduardo Macedo, ficará responsável pelas intervenções e pela implantação do novo modelo.

O secretário da Casa Civil, Regis Fitchner, admitiu que o governo não sabia das condições precárias dos bondes, apesar das frequentes denúncias por parte da Associação dos Moradores de Santa Teresa e de acidentes sem gravidade que haviam ocorrido antes da tragédia no mês passado.

Fitchner declarou que o governador e o prefeito estão estudando formas de baratear as passagens dos ônibus no bairro, enquanto os bondes, que pararam de funcionar desde o acidente de agosto, não voltarem as circular. A passagem de bonde custava um quarto do valor da cobrado pela viagem de ônibus (R$ 2,50). Centenas de moradores de Santa Teresa, bairro íngreme com grande número de comunidades pobres, dependiam do bonde para se locomover.

O diretor do Detro informou ainda que, ao final da revitalização do sistema de bondes, o governo do estado pretende transferir o serviço para o município e assim facilitar a integração tarifária e o ordenamento urbano e viária.

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