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Reunião sobre operários do PAC não é conclusiva

Duas horas de diálogo só foram possíveis para que participantes admitissem atuação de "gatos" no intermédio de contratações

Gilberto Carvalho, da Secretaria Geral da Presidência, admitiu que o governo em não planejou a estrutura de Porto Velho para receber a obra (Wilson Dias/AGÊNCIA BRASIL)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de março de 2011 às 15h04.

Brasília - Terminou no início da tarde de hoje, no Palácio do Planalto, a primeira reunião de representantes do governo, de centrais sindicais e construtoras para discutir problemas trabalhistas nas obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Em mais de duas horas de conversa, os participantes do encontro admitiram a atuação de "gatos" para intermediar contratos de operários para as obras da usina de Jirau, em Rondônia, que está paralisada desde a eclosão de uma revolta de trabalhadores. Uma nova reunião foi marcada para a próxima quinta-feira.

O ministro Gilberto Carvalho, da Secretaria Geral da Presidência, admitiu o erro do governo em não planejar a estrutura dos povoados de Porto Velho para receber a obra, mas criticou sindicalistas e construtoras. "Sou sindicalista, ou melhor, ex-sindicalista, vou falar uma coisa: ninguém faz greve em obra que está boa", disse o ministro, segundo um dos participantes do encontro. Gilberto também cobrou o fim das "brigas de base" envolvendo sindicalistas.

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O ministro Gilberto Carvalho, da Secretaria Geral da Presidência, admitiu o erro do governo em não planejar a estrutura dos povoados de Porto Velho para receber a obra, mas criticou sindicalistas e construtoras. "Sou sindicalista, ou melhor, ex-sindicalista, vou falar uma coisa: ninguém faz greve em obra que está boa", disse o ministro, segundo um dos participantes do encontro. Gilberto também cobrou o fim das "brigas de base" envolvendo sindicalistas.

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